DSEI de Altamira cria força-tarefa de combate a tuberculose em aldeias indígenas do médio Xingu

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Força-tarefa é realizada para reduzir os casos de contaminação de tuberculose em indígenas(Foto:Reprodução)

Equipe será composta por quatro médicos e enfermeiros que vão realizar uma triagem nos pacientes que estão em tratamento na casa de saúde indígena do município.

Uma força-tarefa composta por médicos e enfermeiros foi montada na zona rural de Altamira, sudoeste do Pará, para prevenir e combater um surto de tuberculose em aldeias indígenas na região do médio Xingu. A medida foi proposta durante uma reunião do Conselho de Saúde Indígena realizada na última semana. De acordo com o distrito sanitário especial de saúde indígena (DSEI) do município, sete casos da doença já foram registrados esse ano em aldeias da região.

Ainda segundo o levantamento, dois indígenas morreram em decorrência de complicações da tuberculose. Em fevereiro, a vítima foi uma índia de 23 anos. A segunda morte foi registrada na última terça feira (17). Um indígena de 65 anos também morreu por conta da tuberculose. Ambos eram da etnia Parakanã.

Na reunião, as lideranças pediram medidas urgentes das autoridades e disseram que estão em alerta por causa do risco de disseminação da doença. “Propomos a força-tarefa dentro das comunidades para que possamos combater esse surto que está levando os nossos indígenas a morte”, disse o presidente do conselho Conselho de Saúde Indígena, Léo Xipaia.

Segundo o DSEI, a força-tarefa é composta por quatro médicos e enfermeiros. Eles realizam uma triagem nos pacientes que estão em tratamento na casa de saúde indígena de Altamira. Os índios da etnia Parakanã foram os primeiros a serem atendidos.

“O tratamento é iniciado aqui na casa. Fazemos um cuidado especial no primeiro mês. A partir desse momento, como a pessoa não está mais transmitindo a doença, ela pode voltar a aldeia e iniciar o tratamento assistido”, afirmou o médico Mateus Polesso.

De acordo com a força-tarefa, a partir da próxima semana, cerca de 85 aldeias na região do médio Xingu serão atendidas. Será realizado um trabalho de busca ativa por indígenas que precisam de tratamento.

Por G1 PA — Belém

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