Dunga: ‘nós hoje não somos os melhores’

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Como era de se esperar, Dunga prometeu muito trabalho nesta sua segunda passagem como técnico da seleção brasileira, com o objetivo não só de conseguir as vitórias que a equipe espera, mas também de voltar a figurar no hall dos melhores times do mundo. Para Dunga, o Brasil hoje está um degrau abaixo.
“Eu não vou vender um sonho, eu dou meu trabalho. O torcedor só volta (a apoiar a Seleção) com os resultados e com muito trabalho. Nós hoje não somos os melhores, nós já fomos os melhores”, disse Dunga em sua apresentação como novo técnico da Seleção, nesta terça-feira. “Temos que reconhecer que outras seleções alcançaram o topo e que nós temos que trabalhar para voltar pra lá. Não vamos vender ao torcedor que será fácil”, completou o técnico.
Diante do desafio, Dunga garantiu que está “muito feliz em retomar o trabalho na Seleção” e que trabalhará em companhia “com as categorias de base”. Segundo ele, a CBF agora “não está sendo uma terra arrasada e que houve coisas boas” da equipe na Copa do Mundo. “Estar na seleção brasileira é algo fantástico. Voltar à seleção é quase impossível. Mas, se você mantém uma postura ética, você pode ser lembrado”, salientou.
O novo treinador ressaltou que “não mudou seus princípios” e que quer “melhorar muito o relacionamento que teve com a imprensa” na sua primeira passagem pelo cargo, entre 2006 e 2010. Ele também fez um discurso de união, afirmando que “tudo que for bom, estamos abertos para melhorar a seleção brasileira”.

Talentos
Para Dunga, um “Pelé” não surge facilmente nos gramados. “A gente não pode criar um ídolo a cada dia. O Brasil sempre vai ter jogadores de grande talento. Nós temos que aliar ao ídolo a humildade, trabalho. Nós temos que se emocionar no momento certo e temos que nos preparar bem para assumir todo o nosso papel. Precisamos encontrar o equilíbrio emocional”, disse o técnico.
Ele ainda ressaltou que a postura ofensiva das equipes mudou desde 2010. Segundo Dunga, “não é preciso ter cinco atacantes, mas fazer com que cinco cheguem ao ataque”. E disse que a “camisa brasileira será sempre respeitada”.
Sobre a idade da próxima seleção, Dunga disse que vai “mesclar” entre experiência e novatos. “O importante é você colocar no momento certo os jogadores novos e com boa experiência. Você não coloca um jogador só porque ele é novo, mas pelos rendimentos”.
História
Aos 50 anos, Dunga voltará ao comando da equipe nacional após comandar a Seleção entre 2006 e 2010, disputando a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009 e a Copa do Mundo de 2010, quando o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas de final.
Como jogador, Dunga conquistou o Mundial de 1994, disputado nos Estados Unidos, sendo capitão da seleção nacional.
A chegada de Dunga ao comando da seleção vem após a saída de Luiz Felipe Scolari, que guiou o time na última Copa, ocasião em que o Brasil perdeu de 7 a 1 para a Alemanha e terminou a competição em quarto lugar.

Fonte> band sporte

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 / (093) 84046835 (Claro) e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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