Empresário flagrado com menina em motel é condenado a 61 anos de prisão no AM; tia que agenciava vítima tem sentença de 146 anos

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Menina fazia programa agenciada pela própria tia, que também foi sentenciada.
Fabian (sentado, de camisa azul clara) teve prisão decretada — Foto: Reprodução

O empresário Fabian Neves dos Santos flagrado em um motel com uma menina de 13 anos em agosto do ano passado em Manaus foi condenado pela Justiça do Amazonas, nesta quarta-feira (26), a 61 anos de prisão por crime de estupro de vulnerável. Segundo a denúncia, a menina fazia programa agenciada pela própria tia, que também foi sentenciada em 146 anos.

Além de ser preso em um motel com uma menina de 13 anos, a investigação da polícia descobriu que ele abusou de outras menores de idade. Ele ficará em regime fechado.

A tia da menina, que a levou até o motel para ser abusada pelo empresário no dia da prisão, além de agenciar a própria sobrinha, também marcava programas para outras menores, segundo a investigação.

A sentença é da juíza Articlina Oliveira Guimarães, que determinou que nenhum dos condenados pode recorrer das penas em liberdade.

O caso já estava sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) quando uma denúncia anônima informou o local para onde os suspeitos levariam a garota. Equipes da unidade especializada foram até o motel indicado e flagraram o crime.

Segundo a polícia, a menina fazia programa agenciada pela própria tia.

Segundo a polícia, a tia da menina costumava entrar no motel no banco de passageiro, para que a sobrinha não fosse vista e pudesse levantar suspeitas de funcionários dos estabelecimentos. Ela se mantinha escondida no banheiro durante o programa.

O homem pagava entre R$ 500 e R$ 1 mil para a tia da jovem.

O Grupo Rede Amazônica teve acesso às imagens do momento da prisão e ao depoimento da vítima. Em um dos trechos, a jovem relata que recebia ameaças de morte da tia, que usava a figura do empresário para lhe intimidar.

    “Se ela suspeitasse e fosse presa, ela tinha coragem de me matar e que o [empresário] tinha muito dinheiro e podia me matar (…) Ela disse que o [empresário] era muito calculista. Ela disse que tinha coragem, porque ela não ia para cadeia por causa de mim”, contou.

A vítima relatou ainda o que ocorreu no dia em que o abuso foi descoberto pela polícia e o que sentiu no momento da prisão.

“Quando a gente chegou lá, ela [tia] ficou dentro do quarto e, depois que ele [empresário] começou a fazer o negócio comigo, ela entrou para o banheiro. Aí depois que ele parou, tudo aconteceu. Parece que era a Mulher Maravilha entrando para me salvar”, comentou.

A delegada Joyce Coelho disse que a vítima cedia por estar em uma posição inferior.

“Como ela dependia economicamente e até emocionalmente, ela acabava cedendo contra a sua vontade”, disse.
Por G1 AM
(Alexandre Hisayasu/Rede Amazônica)

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