Engenheiro que denunciava corruptos do Incra está entre os presos da operação Madeira Limpa

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Belém – É curioso, para dizer o mínimo, o envolvimento do engenheiro do Incra de Santarém, Adriano Minello, com a quadrilha desbaratada na operação realizada hoje pela Polícia Federal nos estados do Pará, Amazonas e Santa Catarina. Minello, nos últimos meses, entrou em contato comigo por telefone ou e-mail, em várias oportunidades, para denunciar corrupção no próprio órgão onde trabalha, criticando assentamentos “fantasmas”, extração ilegal de madeira nesses assentamentos, além de apontar desvios de créditos da reforma agrária liberados pelo governo federal para associações de assentados, uma delas de Juruti.

A foto que ilustra essa matéria é de assentamentos em Santarém que, segundo Minello, foram criados sem ART- Autorização de Responsabilidade Técnica, documento que só pode ser assinado por engenheiro agrônomo, mas liberados por engenheiros florestais.

E mais: Minello me dizia que estava ameaçado de morte dentro do Incra de Santarém por juntar documentos, afirmando ser vigiado o tempo todo pela quadrilha que se beneficiava do dinheiro público. O nome dele, revelado como um dos presos, me faz suscitar dúvidas: será que ele fingia estar contra os corruptos que denunciava, para despistar, ou estaria sendo o “homem errado” pego nas investigações da PF? Erros, às vezes acontecem, mas na imensa maioria dessas operações contra corruptos, corruptores ou agentes públicos atolados em malfeitos, o alvo é certeiro.

No caso da operação de ontem, ela se desenrolava desde o ano passado. Ou seja, tempo suficiente para reunir indícios, provas, conversas gravadas com autorização judicial e outros elementos capazes de fundamentar os pedidos de prisão solicitados pela PF, ratificados pelo Ministério Público Federal (MPF) e deferidos pela Justiça Federal. Não fosse por isso, seria um grave erro, que comprometeria a seriedade das investigações, se Adriano Minello passasse de denunciante a denunciado. De qualquer maneira, somente o andamento da investigação, sua conclusão e remessa à Justiça poderá tirar qualquer dúvida, ou confirmá-la.

Pelo sim, pelo não, tive cautela em nada publicar sobre toda a papelada a mim remetida pelo servidor do Incra agora preso até que me convencesse das veracidades das informações. Sempre pedi a ele “todas as provas” do que dizia. No domingo passado, por exemplo, ele voltou a remeter fotos de assentamentos e papéis com indicações de locais de onde a retirada de madeira vinha sendo feita. Alguns desses documentos eram repetidos, enquanto outros traziam decisões judiciais, recursos do MPF e novas investidas de Minello contra servidores do Incra, seus colegas de trabalho. Cheguei a dizer-lhe que, diante de tudo o que me apresentava, ele estaria “dormindo com o inimigo”.

Para a PF, com a prisão dele, uma coisa parece certa, até prova em contrário: Adriano Minello era o próprio inimigo dentro do Incra. Juntamente com outros aos quais denunciava, como se vítima fosse. Mas, caso consiga provar sua inocência, ele sairá limpo e deixará a PF mal na foto.

Aguardemos.

Estado do Tapajos Por Carlos Mendes – Ver-o-Fato

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