Organização criminosa ostentava luxo com dinheiro da extração ilegal de madeira de assentamentos

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Carros de luxo avaliados em R$ 500 mil (cada), iates, motos náuticas, aeronaves, entre outros luxos eram ostentados por um pequeno grupo que faz parte da organização criminosa desbaratada pela operação “Madeira Limpa” deflagrada em Santarém, Belém, Óbidos (Pará) e Florianópolis (Santa Catarina).

“É um grupo que estava predatoriamente explorando as nossas riquezas e transformando o lucro disso em pura ostentação de um grupo seleto que se valia desse meio corrompido para obter lucro. A organização só trabalhava praticamente com empresas fantasmas para poder fugir das multas e penalidades”, declarou a procuradora da República, Fabiana Schineider, durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (24), na sede da Polícia Federal em Santarém.

Foram cumpridos mais de 40 mandados de busca e apreensão nas cidades onde a operação foi deflagrada. Até o fechamento desta matéria, houve 21 prisões. Foram presos em Santarém e Óbidos: Luiz Bacelar, Adriano Minello e Gabriel Ventura – INCRA;  Francisco Elias Cardoso do Ó, João Batista, José Maurício e Álvaro Pimentel, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, em Belém, Vinícius Picanço Lopes – secretário do Meio ambiente de Óbidos; Irio Orth e Everton Orth, pai e filho, madeireiros; Rodrigo Andrade e Paçoca (madeireiro). Dois acusados estão foragidos: Danilo Oliveira Fernandes, de Belém, e Alcides Macho Júnior, vulgo ‘Juninho’ , empresário do setor madeireiro, que reside em Uruará e Adriano Minello e Luiz Bacelar Guerreiro Júnior, do Incra

Ligações criminosas
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No último sábado, foram cumpridos vários mandados de prisão da Operação Amazônia Legal, deflagrada pela Polícia Civil do Pará e Semas (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade). Mas, segundo a superintendência da PF, embora elementos investigados naquela operação sejam alvo da operação Madeira Limpa, não houve troca de informações entre as equipes.

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Sem citar nomes, o superintende da Polícia Federal no Pará, Hildo Gaspareto, disse que um dos alvos que foi preso no sábado e foi preso hoje novamente. “Estamos já em contato com o Ministério Público Federal e a Polícia Civil para trocar informações para definir competência. O antigo superintende do Ibama procurou a PF para comunicar que seu ‘token’ tinha sido clonado e a PF já estava investigando nessa linha. E durante a semana a gente deve procurar os órgãos de segurança pública em Belém para trocar informações. Essa integração a gente quer fazer da melhor maneira possível”, informou.

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Ubiratan Cazeta, procurador da República, explicou que de fato há intercessão entre as duas operações e que justamente por correrem em sigilo, não havia como fazer o compartilhamento desses dados. “Agora, que as duas já foram deflagradas, podemos sentar na mesma mesa e definir quais os pontos em comum, quais os diferentes. E nesses pontos que são comuns, serão todos trazidos para a esfera federal. Há uma atuação que não é de disputa, mas de interação entre as instituições”, disse.

Dos 22 mandados de prisão cumpridos na operação Madeira Limpa, 21 são de prisão preventiva e apenas um de prisão temporária. A prisão preventiva se dá quando a prova já está muito bem calçada para convencer o juiz.

Dos assentamentos identificados como alvos da extração ilegal de madeira, Cruzeirão e Paraíso, ambos na região de Óbidos, são os que se destacam pelo volume de toras de lá retirados.

“O que a gente percebe é que os nomes se repetem em alguns momentos. Essas pessoas que estão sendo presas já foram processadas em outros lugares pelos mesmos crimes. Mas, como até então, os crimes imputados eram só os ambientais. Agora, conseguimos caracterizar uma organização criminosa que tem pena maior e que pratica uma série de crimes desde os ambientais até receptação, corrupção, furtos, a gente espera conseguir a efetiva criminalização dessas pessoas. Descobrimos os financiadores, um caso concreto é o de Florianópolis. Mas podem surgir outros nomes a partir dos depoimentos dos que foram presos”, disse a procuradora Fabiana.

Gecivaldo Vasconcelos, delegado da PF em Santarém, ressaltou que objetivo da operação foi foi desbaratar organização criminosa que se instalou a partir de Santarém, para venda ilegal de madeira e muitas vezes transformando essa madeira em produtos de exportação. “A gente considera uma organização criminosa porque tinha divisão de tarefas, tinha patrocínio econômico, corrupção de agentes públicos, com objetivo de lucro, independente de qualquer outra coisa”, frisou.

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O trabalho de investigação foi iniciado há oito meses numa cadeia completa, de onde se inicia a extração da madeira até o momento em que essa madeira sai. “É perceptível que toda essa cadeia está corrompida, não estamos falando que os órgãos estão corrompidos, mas que existem pessoas dentro desses órgãos que estão viabilizando a extração predatória da madeira no Estado do Pará, utilizando inclusive assentamentos criados pelo Incra. Descobrimos braços dessa organização no Incra, passando por agentes do Ibama, servidores da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, secretarias municipais de Meio Ambiente e empresários que promovem a lavagem dessa madeira permitindo que ela saia legalizada tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo”, relatou a procuradora da República, Fabiana.

Ainda segundo a procuradora, a lucratividade da extração ilegal de madeira é demonstrada porque a investigação inicial foi no âmbito do tráfico de drogas. “Do tráfico de drogas essa atividade migrou para a extração ilegal de madeira, então já demonstra o quanto é lucrativa. E é perniciosa porque existe uma violência oculta que nem sempre as pessoas levam em consideração, que é o trabalho análogo ao escravo; ameaças; mortes; e além disso tudo, como existe o envolvimento de assentamentos, esses grupos estão contando com um exército de assentados que ficam rendidos na posição de vítimas e acabam vendo-se obrigados a colaborar com esses grupos que exploram ilegalmente a madeira”, destacou.

Pelo levantamento feito pelo Ibama, 45.000m³ de madeira foram extraídos ilegalmente no Pará no ano de 2015 . 12.000m³ saíram do Estado do Pará, sendo 10.000m³ para o mercado interno e 2.000m³ para o mercado externo.

O Ibama participou da operação repassando informações à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. Nós temos combatido fortemente esse tipo de ilícito ambiental. “Somente este ano nós já tiramos do mercado 200.000m³ de créditos florestais que equivalem em torno de R$ 600 milhões. Ou seja, são 15 hectares de florestas que deixaram de ser derrubadas, pois se não existe o crédito para acobertar a madeira, ela deixa de ser retirada.

Em que pese ter servidores do Ibama envolvidos, eles são uma minoria. Temos excelentes servidores que têm combatido o crime ambiental com sacrifícios sociais”, disse o superintende do Ibama, Alex Lacerda.
Por Sílvia Vieira, Repórter de O Estado do Tapajós
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