FAB intercepta três aeronaves durante Cúpula do Brics no Rio de Janeiro

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Modelo do caça A-29 Super Tucano, que interceptou as aeronaves. Delimitação do espaço aéreo no Rio vale até 8 de julho – (crédito: Divulgação/FAB)

Aviões e helicóptero invadiram espaço aéreo restrito e foram escoltados por caças; operação mobiliza mais de 31 mil agentes e inclui áreas de exclusão e tecnologia antidrone

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, neste domingo (6/7), dois aviões e um helicóptero que invadiram o espaço aéreo restrito do Rio de Janeiro durante a Cúpula do Brics. A cidade recebe o evento até hoje. De acordo com a instituição, as interceptações ocorreram “para averiguação dos dados de voo e autorizações”. Para o evento, foi adotado um esquema de segurança que mobilizou mais de 31 mil agentes dos governos federal, estadual e municipal.

Segundo a FAB, as aeronaves que passaram para as áreas de segurança eram da aviação geral. Os pilotos interceptados foram orientados a mudar suas rotas e acompanhadas por caças A-29 Super Tucano. No caso do helicóptero, o veículo pousou em local isolado ao avistar o caça da Força. A posição dele foi informada aos órgãos de segurança responsáveis.
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A operação no espaço aéreo é coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). O monitoramento contou também com modelo A-29 Super Tucano, aviões de reabastecimento KC-390 Millennium, radar E-99 (para vigilância eletrônica e controle do espaço aéreo) e helicópteros de resgate H-60L Black Hawk.

Uma Sala Master de Comando e Controle foi ativada no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio, com o objetivo de coordenar as operações aéreas e tem autonomia para autorizar ou suspender voos. Para a segurança da cúpula do Brics, também foram criadas três áreas de exclusão (branca, amarela e vermelha). Voos nessas áreas exigem um Plano de Voo Completo, transponder ativado e comunicação com o controle de tráfego aéreo. Quem entrar sem autorização pode ter a aeronave classificada como suspeita ou hostil, com aplicação de medidas de policiamento.

A Força Aérea Brasileira criou três áreas de exclusão aérea sobre a cidade, ativadas uma hora antes e depois das reuniões. O Aeroporto Santos Dumont ficará fechado até 18h de hoje, com voos remanejados para o Aeroporto do Galeão, que operará normalmente. Somente aeronaves com plano de voo completo, transponder ligado e contato com o controle de tráfego aéreo, e que decolam de aeroportos com programas de segurança (raios-X e vistoria), serão autorizadas a operar nas áreas restritas. Drones terão limitações e apenas unidades de segurança pública poderão utilizá-los em coordenação.

Segurança terrestre

A experiência em grandes eventos, como a Copa do Mundo (2014), Olimpíadas (2016) e G20 (2024), foi base para o planejamento da segurança da Cúpula do Brics. Segundo o assessor especial do comando operacional, o general de brigada Lucio Alves de Souza, os equipamentos usados, inclusive, são ser os mesmos.

“Nós vamos usar os mesmos equipamentos. Isso foi uma orientação do Ministério da Defesa, de que o planejamento fosse semelhante ao que foi empregado no G20, tendo em vista que ele funcionou, então, não tinha sentido diminuir nada. O que aconteceu foram pequenos ajustes”, disse.

São usados pelas Forças Armadas, entre outros equipamentos, 361 viaturas, 147 motocicletas, 68 viaturas sobre rodas, 38 viaturas blindadas, 10 navios, nove embarcações, oito helicópteros, três radares e seis equipamentos antidrone.

O custo estimado para a operação das Forças Armadas é de R$ 18,14 milhões, com ações de segurança terrestres, navais e aéreas. A Marinha ativou uma Força Naval Componente (FNC) com cerca de 2 mil militares e mais de 100 meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais. A atuação abrange a segurança marítima e litorânea em uma área de 270,68 km², incluindo praias e a Baía de Guanabara, além da Marina da Glória.

 

Fonte: Correio Braziliense  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/07/2025/09:01:41

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