Força tarefa com policiais de Mato Grosso apreende quase duas toneladas de agrotóxicos

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal – PRF ( Mato Grosso e Goiás ) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), deflagraram hoje a operação “Família do Crime”. Pai e filho foram presos pelos crimes de receptação qualificada, crime ambiental e organização criminosa.

Durante a operação, foram apreendidos quase duas toneladas de defensivos agrícolas falsificados, todos trazidos do estado do Mato Grosso do Sul para Goiás, várias embalagens, rótulos, etiquetas, maquinários além de três camionetas novas utilizadas pelo grupo criminoso para a distribuição dos produtos, sem levantar maiores suspeitas.

Uma das apreensões ocorreu após abordagem a um veículo que tinha suspeita de adulteração nos elementos identificadores, o que motivou uma fiscalização mais detalhada. Ao efetuar uma verificação no interior do automóvel, foram localizados inúmeros pedidos de produtos agrícolas em notas fiscais e papel timbrado de uma empresa de agronegócios, e na carroceria havia algumas substâncias em embalagens que pareciam ser defensivos agrícolas.

Feito o contato com agentes do Ibama, que logo atestaram que tratava-se de agrotóxicos. Posteriormente, foi realizada uma diligência até a residência do detido, local em que foram encontrados mais quantidades dos mesmos produtos apreendidos anteriormente.

As investigações iniciaram por intermédio do compartilhamento de informações entre a Polícia Rodoviária Federal (MT e GO) e a Polícia Civil DECAR/GO, dando conta que os presos mantinham uma robusta estrutura em dois locais em Goiânia para aquisição de produtos químicos advindos de fora do país.

Os produtos eram recebidos via transporte rodoviário feito por caminhões e ônibus de viagens, o que dificultava a descoberta por parte das forças policiais e após isso eram processados e embalados em sacos semelhantes a produtos originais de marcas conhecidas mundialmente. Depois disso eram vendidos livremente para comerciantes que pensavam comprar produtos de qualidade.

Segundo a assessoria, as ações perpetradas pelos investigados causaram prejuízos que ultrapassam R$ 20 milhões, permitindo-lhes um enriquecimento ilícito muito rápido. As investigações prosseguem e mais pessoas poderão ser presas ainda no decorrer dessa semana.
(As informações Redação Só Notícias/foto: assessoria).

Jornal Folha do Progresso em 14/04/2022/07:57:43

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