Força-tarefa define estratégias de ação em casas penais após massacre de Altamira

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Força-tarefa atuará em casas penais paraenses (Marcelo Seabra – Agência Pará)

Agentes penitenciários paraenses terão contato com rotinas-padrão de presídios federais
Gestores da área de Segurança Pública se reuniram nesta quinta-feira (1º), em Belém, com os quatro coordenadores da Força-Tarefa de Investigação Penitenciária (FTIP). A reunião serviu para alinhar ações a serem realizadas de forma integrada nas casas penais em todo o Pará. O governo diz que a vinda dos agentes federais ao Pará já estava prevista, para contribuir com o treinamento e formação de 485 novos agentes penitenciários que serão empossados no próximo sábado (3), mas a pauta central é o massacre que vitimou 58 presos no presídio de Altamira na última segunda-feira (29).

“Nesse primeiro momento, os agentes da Força-Tarefa estão dialogando com gestores da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), dos comandos de policiamento penitenciário e diretores de casas penais, e conhecendo o funcionamento, a estrutura e o quadro funcional das unidades penitenciárias do Estado. Em seguida, farão um diagnóstico para traçar o plano de implementação do modelo federal no Pará”, diz o governo dop Estado.
Rotinas de presídios federais

Nos 30 dias de atuação, a meta da FTIP é implementar e estabelecer procedimentos-padrão junto ao efetivo da Susipe, para que os agentes do Estado comecem a atuar com base nas novas diretrizes. Os agentes que passam a compor o quadro já serão treinados para entender a rotina de um presídio federal e, assim, trabalhar de forma diferenciada.

Os coordenadores da força-tarefa também se encontraram, ao fim da tarde, com o governador Helder Barbalho, no Palácio do Governo. O governador comentou a necessidade de melhoria do quadro funcional e da estrutura física das penitenciárias paraenses, para além da posse dos novos agentes e a convocação dos 642 candidatos excedentes classificados em concurso público, já anunciada. “É importante a união de forças federais e do Estado para o cumprimento da devida execução penal. Queremos que o processo de integração seja natural e eficiente, para que possamos aprimorar a gestão penitenciária no Estado”, destacou Helder.

“As penitenciárias federais, além de terem uma estrutura de qualidade, também possuem um efetivo muito bom. Os índices de rebeliões e fugas são muito baixos devido ao forte controle. Por isso, com a melhoria nos instrumentos de trabalho dos novos agentes penitenciários do Pará e o treinamento proporcionado por essa integração de forças, poderemos estabelecer procedimentos mais rigorosos, que resultem no aprimoramento das condições carcerárias”, afirmou Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Defesa Social (com informações da Agência Pará).
Redação integrada de O Liberal
02.08.19 10h27

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