Funcionários da Caixa no Pará são investigados por corrupção: ‘cobravam vantagens para oferecer serviços’, diz PF
Policiais durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. — Foto: PF
Foi descoberto que havia atravessadores que cobravam R$ 100 para levar clientes de Muaná, onde não há agência da Caixa, até Abaetetuba, para receber valor do seguro-defeso sem fila.
Funcionários da Caixa Econômica Federal em Abaetetuba, no nordeste do Pará, são investigados por suspeita de corrupção. Segundo a Polícia Federal (PF), que deflagrou a operação “Atalho Seguro” nesta quinta-feira (19), eles cobravam vantagens para oferecer serviços bancários.
A corporação informou que foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. “Eles são suspeitos de solicitar vantagens para prestar serviços ou acelerar o atendimento de beneficiários do seguro-defeso”, detalhou a PF.
De acordo com a PF, em março deste ano, foi descoberto que havia atravessadores que cobravam R$ 100 para levar clientes do banco desde Muaná, onde não há agência da Caixa, até Abaetetuba, para receber o valor do seguro-defeso sem fila.
Segundo os policiais, foram apreendidos aparelhos celulares, agendas e notebooks de quatro pessoas em Abaetetuba e uma em Belém – todos, funcionários do banco.
“Em um dos notebooks havia imagens de dezenas de carteiras de identidade. O material apreendido servirá para esclarecer o suposto esquema com moradores do município de Muaná, no Pará”, pontuou a PF.
Investigações
A investigação partiu da Polícia Civil de Abaetetuba, ao chegarem reclamações de que clientes da Caixa eram atendidos uma hora antes da abertura oficial, 10 horas, sendo que a fila começa a se formar na noite anterior.
Com a ação de atravessadores de Muaná a Abaetetuba, “havia mais uma exigência: era necessário comprar um seguro de R$ 200 da Caixa, ou algum outro serviço oferecido pelo banco. Em alguns casos, o serviço nem era feito e o dinheiro era embolsado pelo funcionário”, explicou a corporação.
Por conta do envolvimento de empregados da Caixa – uma empresa pública, a Justiça Federal atribuiu o caso à PF. São investigados crimes de peculato, concussão, corrupção passiva e associação criminosa.
O g1 solicitou posicionamento sobre o caso à Caixa e aguarda retorno.
Fonte: g1 Pará — Belém / Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/10/2023/16:38:09
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