Gripe causa duas mortes em Minas: saiba identificar sinais de complicações

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Saúde registra as primeiras duas mortes por influenza no estado. Um dos pacientes foi vítima do subtipo H3N2, que causou pior a temporada da doença nos Estados Unidos desde 2009
O vírus responsável pela pior temporada de gripe desde 2009 nos Estados Unidos, onde infectou pelo menos 47 mil pessoas, provocou a primeira morte em Minas Gerais, segundo informe epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES/MG). A vítima morava em Paraguaçu, no Sul do estado, e foi infectada pelo subtipo Influenza A (H3N2), o mesmo que ligou o sinal de alerta na América do Norte no início do ano. Além desse caso, a secretaria registrou morte causada pelo Influenza A em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, porém não foi especificado qual o subtipo de vírus infectou o paciente.

A vacina que protege contra as cepas do vírus da gripe está disponível em postos de saúde por todo o estado. Devem procurar as unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS) pessoas a partir de 60 anos; crianças entre 6 meses e 5 anos; trabalhadores de saúde; professores; povos indígenas; gestantes; mulheres até 45 dias depois do parto; pessoas privadas de liberdade, inclusive adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas; além dos funcionários do sistema prisional.
Quem não faz parte do público considerado prioritário pode procurar as doses na rede privada. Em contato com três laboratórios particulares espalhados por Belo Horizonte, a reportagem do Estado de Minas constatou que tem sido grande a busca por vacinação. De acordo com um dos estabelecimentos, a procura chega a 40 pessoas por dia, sem contar pacotes fechados com empresas. As clínicas também informam que disponibilizam os dois tipos do imunizante: trivalente ou tetravalente. O primeiro é vendido ao preço mínimo de R$ 80 à vista e máximo de R$ 85. Já o tipo mais abrangente é comercializado entre R$ 90 e R$ 125.

Todas as fórmulas, incluindo as aplicadas na rede pública, protegem contra o subtipo H3N2. O subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES/MG, Rodrigo Said, ressalta que o vírus H3N2 circula no país há menos tempo. “O Influenza A (H1N1) circula no Brasil desde 2009. Já o H3N2, há aproximadamente três anos. Neste ano, é o vírus com maior circulação, mas vale ressaltar que no momento a disseminação do vírus é muito baixa. Mesmo assim, as pessoas devem procurar a vacinação, que é a principal medida de controle da doença”, disse.

O cidadão também deve ficar atento aos sinais de complicações causadas pelos vírus e procurar cuidados médicos. “A influenza pode trazer complicações secundárias importantes, como quadro de síndrome respiratória aguda”, completou.

A doença causa sintomas que se confundem com outras doenças virais e bacterianas. Manifesta-se, normalmente, com sintomas como febre, dores de cabeça, musculares e de garganta, tosse e fadiga. Se for associada com dificuldade respiratória, o quadro passa a ser considerado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRGA), condição que matou os dois pacientes da atual temporada.

Casos do tipo aumentam a cada semana no estado. Até ontem, foram registrados 53 diagnósticos, aumento de 152% em relação ao último balanço divulgado, em 24 de abril. Do total, 33 pacientes foram infectados pelo vírus A (H3N2), cinco pelo A (H1N1), 12 por Influenza A sem subtipo definido e três pelo Influenza B.

Sob o lema “para enfrentar a Gripe, vacine-se”, o governo de Minas promoveu o Dia D da vacinação no sábado. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, a cobertura vacinal subiu de 37% para 43% com a ação. O objetivo é imunizar mais de 5 milhões de mineiros durante toda a campanha, que vai até 1° de junho. Até ontem, 2,1 milhões de pessoas pertencentes ao público-alvo foram imunizadas no estado, o que indica que 2,85 milhões ainda estão vulneráveis. Vinte e seis cidades apresentaram casos confirmados de influenza neste ano. Belo Horizonte e Mariana, na Região Central, são os municípios com mais infectados. Na capital mineira, 14 pacientes contraíram o H3N2, um o H1N1 e dois foram infectados por Influenza A sem subtipo identificado. Mariana teve três casos de H3N2 e um de H1N1.

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Por: em.com.br
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