Justiça Eleitoral cassa mandato de deputado de Crivella e o torna inelegível

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Decisão judicial resulta da ação ajuizada pela coligação “É a vez do povo!” (PT e PCdoB), feita em 2020 (Foto:Fernando Frazão / Agência Brasil).

Ex-prefeito do Rio é acusado de impedir reportagens sobre a saúde no município fluminense

A Justiça Eleitoral cassou o mandato do deputado federal, Marcelo Crivella (Republicanos), e aplicou multa de R$ 433 mil contra ele. A magistrada que assina a decisão é Márcia Santos Capanema de Souza. Ela também o tornou inelegível nos próximos oito anos, contados a partir da eleição municipal de 2020, ano em que Crivella teria montado um esquema para impedir que houvesse reportagens sobre o cenário da saúde pública na cidade do Rio de Janeiro.

Uma reportagem especial da TV Globo revelou um esquema montado com funcionários da prefeitura para fazer plantão na porta dos hospitais municipais do Rio, atrapalhar reportagens e impedir que a população falasse e denunciasse problemas na área da Saúde.

Esquema conhecido como ‘Guardiões do Crivella’ era organizado por grupos de WhatsApp e incluía número de telefone atribuído a ex-prefeito do Rio.
Crimes de abuso de poder de autoridades

A decisão é do dia 8 de maio, e resulta da ação ajuizada pela coligação “É a vez do povo!” (PT e PCdoB), feita no ano de 2020. Na ação, o bispo é acusado de “prática de abuso de poder de autoridade e conduta vedada a agente público em campanhas eleitorais, com base na Constituição”.

Na ação, a coligação afirmou que Crivella montou um esquema para “monitorar e impedir a interlocução de cidadãos com profissionais de imprensa” com o intuito de barrar informações sobre o sistema de Saúde do Rio em período eleitoral.

Ele foi acusado de usar servidores públicos municipais, que ficaram conhecidos como “Guardiões do Crivella”. A acusação identificou os servidores, em desvio de função, utilizados pelo ex-prefeito do Rio.

Na sentença, a magistrada disse que a decisão tinha “caráter pedagógico-preventivo” e também demonstrava o repúdio à “conduta moral e ilegal perpetrada”. Procurada, a defesa do ex-prefeito disse que a sentença que cassou o mandato de deputado federal de Marcelo Crivella não tem efeito imediato, e que já recorreu de decisão. Disse ainda que não pode prestar mais informações porque o processo segue sob sigilo.

Fonte:O Liberal/ Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 29/05/2023/08:44:53

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