No Pará, mais de 1 milhão de famílias dependem dos R$ 400 do Auxílio Brasil

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Auxílio emergencial (Foto:Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

O total de famílias incluídas no programa passou de 956,3 mil em dezembro de 2021 para 1,1 milhão em janeiro deste ano

O economista Rosivaldo Batista estimou em 13% o total de famílias paraenses dependentes, atualmente, do Auxílio Brasil, programa de assistência de renda do governo federal que será concedido até o final de 2022. A terceira parcela do benefício começa a ser paga nesta terça-feira (18) e vai alcançar três milhões de grupos familiares; no Pará, o programa passou de 956.353 mil, em dezembro de 2021, para 1.129.629 milhão de famílias em janeiro, o que significou um acréscimo de 173.276 lares beneficiados no Estado. As informações são de Natália Mello / O Liberal

“A população do Pará é de aproximadamente 8 milhões e 600 mil pessoas, esse número representa 13% da população total do estado. Sem dúvida alguma, é expressivo o número de dependentes do auxílio do Governo Federal. Obviamente, o orçamento doméstico varia de família para família em função da renda e dos componentes do grupo familiar”, disse, sobre como deve ser aplicado o recurso recebido. Com a medida, o total de famílias atendidas aumentará para 17,5 milhões.

O economista ressalta ainda que, independente da renda disponível, toda família deve fazer o seu orçamento doméstico identificando os itens essenciais como alimentação, casa e roupas, com itens não essenciais podendo ser postergados. “Verificar também onde ocorrem desperdícios. Com base no orçamento é possível identificar situação de equilíbrio, desequilíbrio e deficitário por situação. Desta forma, qualquer acréscimo de renda tem de ser direcionado de acordo com o seu orçamento”, concluiu Rosivaldo.
Benefício passou a ser de R$ 400

Com a promulgação da emenda constitucional que permitiu o parcelamento de precatórios (dívidas reconhecidas definitivamente pela Justiça), o valor da parcela passou para R$ 400. Socorro Amâncio, de 55 anos, é uma das beneficiárias do programa. Ela considera o auxílio uma boa ajuda e que, com o valor, consegue pagar a conta de luz e de água, e, às vezes, sobra para complementar algo da alimentação.

“Já cheguei a pagar 500 reais de energia. Hoje tem dado R$ 200, R$ 110. O meu benefício é só dia 26, aí quando vou já levo o papel de água e luz, chego em casa com pouco, quase sem nada desse dinheiro, complemento um almoço, um remédio”, diz Socorro, que sobrevive de benefícios e de serviços autônomos que presta como diarista para serviços domésticos.

As novas famílias incluídas no programa receberão o Auxílio Brasil por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite a movimentação de depósitos em contas poupança digitais, até o recebimento do cartão.

Jornal Folha do Progresso em 17/01/2022/14:22:25

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