Normas do Ibama podem derrubar oferta de ipê
Declínio da oferta tende a diminuir a receita do setor madeireiro e a inibir a demanda internacional, dado o aumento do risco ambiental — Foto: Globo Rural
A partir de 25 de novembro, entram em vigor regras de exploração sustentável da árvore que já faz parte da lista de espécies em risco de extinção
Declínio da oferta tende a diminuir a receita do setor madeireiro e a inibir a demanda internacional, dado o aumento do risco ambiental
A oferta de ipê para as indústrias de construção civil e móveis pode despencar a partir de 25 de novembro. Nessa data, entram em vigor as regras de exploração sustentável que estão em elaboração no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). A árvore-símbolo do Brasil já foi incluída, há dois anos, na lista internacional de espécies em risco de extinção.
“Um dos critérios que está se discutindo é a necessidade de se ter a mesma quantidade de indivíduos [árvores] disponível a cada ciclo de 30 anos. Isso reduz a intensidade de colheita, o que tem impacto sobre o volume de produção”, afirma Daniel Bentes, diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas Concessionárias Florestais (Confloresta).
A inclusão segue uma Convenção que o Brasil assinou em 1975 para regular o comércio de espécies da fauna e flora ameaçadas pelo comércio internacional. No caso do ipê, que representa 25% da madeira legal que o país exporta, o declínio da oferta tende a diminuir a receita do setor e a inibir a demanda internacional, dado o aumento do risco ambiental.
“Para quem trabalha legalmente, o efeito é preocupante”, avalia Bentes. Ele ressalta que o setor considera correto aumentar o controle sobre a exploração da espécies e que a medida deve ajudar a coibir o comércio internacional ilegal da espécie. Por outro lado, há receios de que o ipê tenha o mesmo destino do mogno brasileiro e de outras espécies na lista das ameaçadas de extinção, em que se reduziu o comércio fortemente.
Atualmente, oito das mais de mil espécies madeireiras da Amazônia concentram 50% da demanda do setor. De acordo com dados da plataforma Timberflow, mantida pelo Imaflora e por operadores de mercado, a produção nacional de madeira foi de 5,8 milhões de metros cúbicos em 2023, o menor patamar desde 2010.
Fonte: Cleyton Vilarino — São Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/10/2024/15:03:54
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