Operação contra garimpo ilegal, já sinaliza “forte crise” na econômica de Novo Progresso;Vídeos

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O impacto da operação Curupira do Governo Estadual na economia local vem apresentando sinais que haverá fortes repercussões negativas para a economia em todos os municípios alvos da operação Curupira no Pará.

A produção de ouro e o comércio, assim como os demais setores da economia, sofrem o impacto a cada dia que passa, isto porque novas operações do IBAMA e ICMBio, estão sendo esperadas, e vai afetar diretamente a produção de vários setores; madeira, ouro, bovinos, que ainda existem nas áreas de proteção ambiental, que estão fora do alcance da operação Curupira.

A “Operação Retomada” que vem acontecendo na Amazônia esta notificando os moradores de áreas embargadas e apreendendo Bovinos – segundo o Ibama, áreas embargadas tem que tirar os bovinos, ao contrário serão apreendidos e doados.

Maquinas paradas, mostra sinais da crise devido ao impacto da operação Curupira do Governo do Estado do Pará, contra garimpo ilegal na região de Novo Progresso. (Foto: Jornal Folha do Progresso)
Maquinas paradas, mostra sinais da crise devido ao impacto da operação Curupira do Governo do Estado do Pará, contra garimpo ilegal na região de Novo Progresso. (Foto: Jornal Folha do Progresso)

Garimpeiros desempregados, trabalhadores que sobrevivem nas propriedades rurais, oficinas mecânicas, o comércio local, já estão sentindo o reflexo da crise chegar.

A uma estimativa que somente em Novo Progresso, são mais de duas mil escavadeiras paradas, sem serviços – foram retiradas dos locais onde trabalhavam – em sua maioria em exploração de ouro, considerado ilegal pelo Governo.

Donos de caminhões de frete, trator de esteira, caçambas, escavadeiras, entre outros, “igual aos donos de oficinas”, já sentem a crise, disse proprietário de oficina para a reportagem do Jornal Folha do Progresso. “Vou ser obrigado a demitir, caso isto não tenha melhora a curto prazo”,concluiu.

Os analistas estão avaliando a possibilidade que a crise leve para um cenário pior até das ações iniciada no governo do Presidente Lula entre 2003 e 2011, onde o então o ministro do Meio Ambiente era o Carlos Minc que coordenou as operações retirando bovinos e destruindo máquinas na região. AS operações continuaram no mandato da presidente Dilma Roussef (PT), com a ministra Marina da Silva.

Em video chefe de operação do IBAMA fala em Operação Retomada em Novo Progresso (assista abaixo)

Sequencia do video

Com toda a probabilidade, a situação atual levará a uma crise que apresentará uma fraca recuperação sem a retomada destas atividades., ou seja, uma recuperação gradual de todas as atividades afetadas por outras alternativas.

Mas há sinais que indicam como uma tempestade ainda mais forte e mais devastadora chegará nos próximos anos para quem está vivendo destas atividades na Amazônia.

Além disso, muitas famílias e empresas sofrerão com uma drástica redução de sua capacidade de gastos, e isso resultará em possíveis falências e fechamento de negócios. Um cenário que sugere que a recuperação destas vítimas da operação será muito mais lenta do que a que vimos em passado recente, quando o ministro do meio ambiente  era o Carlos Minc.

Governo Lula – Ministério do Meio Ambiente, ainda não está atuando fortemente em Novo Progresso. Enquanto a política ambiental do novo mandato do Presidente Lula, não for certamente definida ao município, o medo da ilegalidade paralisa muitos negócios, por não conseguir legalizar.  Vale lembrar que 70% ou mais desta extração ilegal está em área de proteção ambiental e Terra Indígena.

Um segundo fator poderia estar ligado à composição demográfica do Brasil. A maioria dos Governos do Brasil, em especial os da Amazônia, que enfrentam déficit nos cofres públicos, agora são ligados ao setor Ambiental, em busca de parcerias com países mais desenvolvidos, para investir na preservação da Floresta em Pé, “enchem o cofre do Governo”, resultando em sérios prejuízos a economia destas cidades, que não pegam esta grana.

As empresas, no entanto, registram menores receitas, portanto, buscam uma maneira de cortar custos, como mão-de-obra ou compra de matérias-primas.

Crise -Entretanto, tudo dependerá das habilidades dos Governos, Estadual e Federal e da vontade de entender quais serão as melhores escolhas para evitar um cenário tão negativo para este povo que de forma outra vieram para Amazônia induzidos pelo próprio governo, integrar para não entregar, este foi o lema na década de 70 e 80.

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 05/04/2023/06:38:29

Veja vídeos de destruição de equipamentos na região garimpeira e madeireira.

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 05/04/2023/06:38:29

 

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