Operação “Flagellum” da PRF apreende 938 quilos de drogas

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Ao todo eram 938 quilos de drogas. Carro foi roubado, em maio deste ano, na Bahia. (Nucom / PRF)

Parte das drogas era skunk, também chamada de supermaconha. Um veículo roubado foi recuperado.

Em mais uma etapa da operação “Flagellum”, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram apreendidos 938 quilos de drogas e um veículo roubado foi recuperado. O caso ocorreu na rodovia BR-158, quilômetro 94, na região de Parnaíba, estado do Mato Grosso do Sul. Eram 891,8 quilos de erva semelhante a maconha (ainda pendente de perícia) e 46,6 quilos de skunk, erva conhecida como “supermaconha”.

Uma equipe da PRF. que estava no km 94 da BR-158, abordou uma caminhonete Fiat Toro vermelha, com placas de Maricá (RJ). Era para ser uma fiscalização de rotina, de documentação, condição do motorista e situação do veículo. O condutor estava acompanhado de um adolescente. Ele não tinha nenhum documento que comprovasse a legalidade do carro.

Em vistoria ao veículo, os agentes encontraram grande as drogas. Também foi encontrado um rádio comunicador ligado. O condutor declarou ter pego o automóvel em Ponta Porã (MS) e levaria até Ituiutaba (MG), onde disse que receberia R$ 20 mil pelo transporte. O passageiro declarou que sabia da existência do ilícito, porém disse que não receberia nada com a ocorrência.

Ao consultarem os sistemas de dados nacionais de segurança pública, os policiais identificaram o registro de roubo do carro, desde maio deste ano, na Bahia. O veículo e as drogas foram apreendidos e serão periciados. O condutor do veículo e o adolescente foram encaminhados à delegacia de polícia civil para identificação e procedimentos cabíveis.

Cada 100 gramas de skunk custam cerca de R$ 1 mil, como aponta a Divisão Estadual de Narcóticos do Pará (Denarc). A diferença entre a skunk e a maconha comum está no potencial de entorpecimento. A skunk tem alta concentração de tetrahidrocanabiol (THC, o princípio ativo), que chega a 17%, quase 13 vezes maior que a da maconha comum ou “regional”.

A produção também requer processos sofisticados, como plantação hidropônica e tratamento com hormônios em laboratório, por isso o preço elevado. É usada apenas uma parte muito específica da Cannabis sativa, chamada de “camarão”. Skunk significa “gambá”, em inglês. O apelido veio por causa do cheiro forte e muito característico da supermaconha.

Por:Victor Furtado

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