Pará se destaca no oitavo lugar da Série B do campeonato brasileiro

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(Foto:Marcelo Seabra/Arquivo)- Hegemonia – assim como na Série A – continua paulista, com 152 atletas

A sequência da série “Censo do futebol brasileiro – Pará”, que faz um mapeamento acerca da naturalidade dos jogadores das quatro divisões do campeonato brasileiro, analisa, hoje, a Série B. A hegemonia – assim como na Série A – continua paulista, com 152 atletas. A diferença para o segundo colocado, Rio de Janeiro, é de mais que o dobro. Os cariocas têm 67 nomes na lista. O crescimento mais latente foi do Paraná, que subiu de 39 jogadores na Elite para 59 na Segundona. O Pará também teve uma alta considerável, deixando a 11ª colocação com 10 representantes para ocupar um honroso oitavo lugar com 24 “comedores de açaí”.

Entre eles, o volante Betinho, titular do Figueirense, clube campeão catarinense de 2018 com quatro dissemidores do “égua” e que só perde para o Paysandu, que tem oito. Para o jogador nascido em Castanhal e revelado pelo Remo, o psicológico do atleta paraense é o principal freio para a exportação. “Muitos reclamam de falta de oportunidade, mas também precisam se esforçar mais. Já vi muitos desistirem porque não queriam ficar longe da família. Não vou mentir! Pensei em fazer isso várias vezes. Em 2012, larguei o América de Natal, mas, sempre que voltava para casa, via minha vó (dona Alemar Santiago) triste. Entendi que ela dependeria de mim e, desde então, foquei no meio sonho. Hoje, estou adaptado à vida de jogador”, garante.

Para o empresário alagoano João Feijó, que acumula experiência na exportação de atletas do norte e do nordeste, como o atacante Rafael Oliveira (ex-Paysandu), o meia-atacante Thiago Potiguar (ex-Paysandu e Remo), além do meia Cícero (Grêmio) e do zagueiro Pepe (ex-Real Madrid e hoje no Besiktas), o grande impasse para o paraense fora do Estado é o nível de competitividade. “Não tem como comparar o campeonato paraense com o de São Paulo. O Paulista tem várias divisões e Copas. Jogadores das bases dos clubes já saem para compor elencos em Série B e C. Existe um profissionalismo que começa pela Federação Paulista. Isso não ocorre no Pará, no Maranhão… Infelizmente! Talentos existem, mas falta desenvolvê-los”, arremata.

Um dos paraenses com grande rodagem na Série B é Wellington Saci, detentor de dois títulos do certame (Corinthians 2008 e Joinville 2014). Para ele, o “esquecimento” do Pará no cenário nacional dá-se pela queda de Papão e Leão. “O futebol paraense já foi muito bem visto, já teve visibilidade. Só que o Paysandu ficou por anos na Série C e o Remo pegou uma sequência sem Série. Isso destruiu a imagem do nosso futebol. Se o Remo conseguir chegar à Série B e o Paysandu, que está no caminho certo, alcançar a Série A, os olhos se voltarão para o Estado de novo. Isso abrirá portas novamente”.

(Foto:Marcelo Seabra/Arquivo)
(Foto:Marcelo Seabra/Arquivo)
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Fonte:Portal ORM/Carlos Fellip

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