PF deflagra operação de combate a fraudes no seguro defeso em Belém e cidades do sudeste do Pará

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Operação foi deflagrada na manhã desta terça, 13. Estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais em sete cidades, sendo 12 de prisão preventiva.

A Polícia Federal em Marabá, no sudeste do Pará, deflagrou na manhã desta terça-feira (13) a Operação Caceia, que tem como objetivo o combate e a repressão de fraudes no seguro defeso. Segundo a PF, estão sendo cumpridos 34 mandados em sete cidades do estado, sendo 12 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor.
As ações da operação tiveram desdobramentos nos municípios de Jacundá, Goianésia do Pará, Breu Branco, Tucuruí, Belém, Ananindeua e Cachoeira do Arari. Dentre os alvos da operação estão representantes e funcionários de sindicatos e associações de pescadores, servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, funcionários e donos de casas lotéricas, além de uma vereadora.

Investigações

As investigações iniciaram em outubro de 2016 com denúncias contra representantes de colônias, sindicatos e associações de pescadores, vinculados aos municípios de Breu Branco e Tucuruí, estariam promovendo o cadastro de pessoas que não preenchiam o perfil de pescador artesanal para fins de recebimento de seguro-defeso.
Com base nas denúncias apresentadas e com o aprofundamento das investigações foi identificada uma grande rede de pessoas envolvidas com fraudes no seguro defeso em diversos municípios do Estado.

De acordo com a Polícia Federal, foi possível constatar também que parte dos investigados estaria envolvido com fraudes a outros benefícios sociais, como o Bolsa-Família. Além da participação de presidentes e membros de colônias e associações de pescadores que faziam o recrutamento de falsos pescadores, o esquema contava com o auxílio de servidores públicos que manipulavam sistemas para driblar a fiscalização do INSS.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato contra instituição de direito público, corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informações e outros, cujas penas somadas podem alcançar mais de 30 anos.

Os presos, após a realização de audiência de custódia, serão encaminhados para os presídios das cidades de Belém, Marabá e Tucuruí, onde ficarão detidos preventivamente e à disposição da Justiça Federal em Tucuruí.

Fonte: G1 PA.
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