PF prende hacker que fraudou auxílio da Caixa e jogou computador pela janela
(Foto:Reprodução) – A estimativa é que o valor desviado ultrapassa R$ 50 milhões com mais de 10 mil contas fraudadas
A Polícia Federal prendeu na tarde de quarta-feira (17/5), em Goiânia (GO), um hacker suspeito de envolvimento nos crimes apurados na Operação Apateones, deflagrada em 7 de março. A investigação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa de fraudes ao programa Auxílio Emergencial.
A PF informou que o preso já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão na operação. Na ocasião, ao notar a presença dos policiais, ele jogou seu computador e celular pela janela do apartamento onde residia.
Nesta quarta-feira, pouco antes de ser preso novamente, quebrou seu celular com objetivo de esconder elementos de prova. O preso será encaminhado ao presídio da cidade de Goiânia onde aguardará audiência de custódia.
Mais sobre o assunto
Operação Apateones
Cerca de 200 policiais federais participaram da Operação Apateones. Eles cumpriram 47 mandados de busca e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pela Vara Federal de Campinas, em 12 estados: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.
A investigação começou em agosto de 2020, a partir de informação da Caixa Econômica Federal à Policia Federal em Brasília. O banco enviou dados sobre 91 benefícios de Auxílio Emergencial fraudados, no valor total de R$ 54,6 mil.
O dinheiro foi desviado para duas contas bancárias de pessoa física e de pessoa jurídica em Indaiatuba, no interior de São Paulo. A partir de investigação da delegacia de Polícia Federal em Campinas, foram reveladas milhares de outras fraudes.
A partir daí, foram descobertas cerca de 360 contas do Auxílio Emergencial fraudadas por meio de pagamento de boletos e transferências bancárias. A estimativa é que o valor desviado ultrapasse R$ 50 milhões, com mais de 10 mil contas fraudadas.
Os 37 envolvidos na operação são investigados pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato e organização criminosa, cujas penas somadas ultrapassam .
Fonte: Mirelle Pinheiro e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 19/05/2023/05:49:49
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