Polícia faz buscas em operação que investiga irregularidades nas compras de respiradores no Pará

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Operação Matinta Perera, segunda fase da Operação Para Bellum, cumpriu mandados de busca e apreensão no estado do Rio Grande do Sul. — Foto: Reprodução/Polícia Federal

Buscas se concentram em endereços do secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, em Porto Alegre. No início do mês, polícia já havia cumprido mandados para investigar fraudes na compra dos equipamentos.

A Polícia Federal saiu às ruas nesta terça-feira (23) para cumprir mandados de buscas em operação que investiga irregularidades nas compras de respiradores pelo governo do Pará. As buscas se concentram em endereços do secretário de Saúde do estado, Alberto Beltrame, em Porto Alegre. Ele também é presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Além da capital gaúcha, há mandados também para a cidade de Xangrilá. Os mandados, sete ao todo, foram autorizados pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A operação foi batizada de Matinta Pereira.

A ação desta terça é um desdobramento da operação Bellum, que no dia 10 de junho cumpriu 23 mandados de busca e apreensão para levantar provas sobre as suspeitas de fraude na compra de equipamento de combate à pandemia do novo coronavírus.

Beltrame já havia sido alvo da Bellum, no início do mês, assim como o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB).

Operação Bellum

Indícios levantados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) apontam que o governador tem relação próxima com o empresário responsável pela concretização do negócio de compras de respiradores.

As investigações apontam, ainda, que Helder Barbalho sabia que os ventiladores pulmonares que foram comprados eram inadequados para o tratamento da covid-19. O pagamento foi feito de forma adiantada.

Na época da deflagração da Bellum, Helder Barbalho disse que, quando ficou sabendo da inadequação dos equipamentos, agiu a tempo e devolveu o dinheiro aos cofres do estado.

Ainda segundo as investigações, Beltrame tentou maquiar a ilegalidade da compra dos respiradores.

Por Camila Bomfim, TV Globo — Brasília

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