Polícia Federal aperta o cerco contra CACs com prisões e apreensão de armas

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(crédito: Divulgação/PF) – A segunda fase da Operação Day After, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira (29/6), cumpriu 33 prisões e apreendeu 11 armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), bem como possuidores de armas de fogo em geral. A atuação dos agentes ocorreu em 15 estados e no Distrito Federal.

A operação é uma espécie de pente fino entre os CACs que cometeram crimes graves em diversos âmbitos do código penal, como homicídio, estupro, roubo, extorsão, tráfico de drogas e atos terroristas. Nessa fase, também foi cumprido um mandado de prisão por não pagamento de pensão alimentícia.

O maior número de prisões foi feito em Minas Gerais (6), seguido do Paraná (4) e em São Paulo (4). Já o estado que teve mais armas apreendidas foi o Pará, com quatro armas — um revólver 38, uma pistola .380, uma pistola 9mm e uma espingarda.

“Essas pessoas já tinham mandado de prisão ativo. São pessoas que cometeram crimes, não defendemos quem comete crime, por isso eles tem mandados de prisão ativos, nem deveriam poder estar com esses equipamentos”, disse o deputado Marcos Pollon (PL-MS), líder do grupo armamentista Pró Armas.

A PF aponta que a apreensão do armamento é cautelar e ocorre porque um mandado de prisão aberto contra o CAC quebra o requisito de idoneidade, necessário para a obtenção e manutenção da posse ou porte de arma de fogo. Após a apreensão, serão iniciados os processos administrativos de cassação do porte dos envolvidos.

No caso dos CAC’s, a PF afirma, em nota, que comunica ao Exército Brasileiro sobre os mandados de prisão contra os atiradores esportivos, para que a instituição casse as autorizações concedidas deles.
Fiscalização já promoveu a prisão de 147 CACs

Segundo os dados da PF, desde o término do prazo de recadastramento de armas de fogo, no último dia 3 de maio, o órgão já fez a prisão de 147 CACs, proprietários de armas de fogo ou vigilantes em situação irregular com o equipamento.

Para Dempsey Magaldi, instrutor de tiro e diretor da escola Magaldi, de Porto Alegre, as fiscalizações aos clubes de tiro estão rigorosas, “como sempre foram” diz, “tivemos uma fiscalização aqui sábado passado com Exército, Polícia Civil e Bombeiros com todos os nossos estoques e documentos vistoriados, inclusive os CACs que estavam usando a linha de tiro tiveram que apresentar documentos e guias das armas”, apontou.

Ele admite que as armas não recadastradas estão em situação irregular, mas pondera que deveria ser dada a oportunidade dos atiradores se recadastrarem.

“Armas que não foram recadastraras estão de fato ilegais e são passíveis de apreensão e fiscalização, mas, no meu entender, deveriam primeiro ser notificados a regularizar com prazo determinado e em caso de não regularização, apreender, mas isso depende da política de cada governo” disse Magaldi.

 

Fonte: correiobraziliense e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/07/2023/09:46:01

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