Quantidade de madeira para doação é pouca para atender ribeirinhos afetados pela cheia, diz Defesa Civil

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Órgão conta apenas com uma tora que ainda não foi beneficiada. Madeira é usada na construção de passarelas e levantamento dos assoalhos das casas.

Para amenizar os transtornos causados pela cheia dos rios em Santarém, no oeste do Pará, moradores de comunidades ribeirinhas adotam medidas como a construção de passarelas e o aumento no nível dos assoalhos feitos com madeira. De acordo com a Defesa Civil no município, os pedidos de doação de madeira estão altos para a quantidade disponível.

Atualmente, a Defesa Civil conta apenas com uma tora de madeira, que ainda não foi beneficiada. Geralmente a origem das toras é de operações em outras regiões feitas pelos órgãos ambientais, mas para chegar até os ribeirinhos é preciso passar por procedimentos de liberação judicial e beneficiamento.

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil, Laura Lopes, conforme a madeira for liberada, a doação será feita por ordem de prioridade. “Tiveram comunidades que receberam em outros anos e não deram a destinação correta, já este ano vamos atender as comunidades que ainda não receberam esse material”, contou.

Ela espera que a quantidade de madeira aumente antes que os transtornos ganhem mais proporção. Porém, ainda não foi estabelecido o método de entrega das doações. No ato do recebimento, o comunitário vai assinar um termo que se compromete a utilizar a madeira para ações de emergências que amenizarão os problemas causados pela cheia.

Nível do rio

Em relatório recebido na manhã desta quarta-feira (12), a Defesa Civil divulgou que o nível do rio Tapajós está em 7,42m – 0,89 centímetros abaixo da cheia de 2009 quando o rio chegou a 8,31m. Esse monitoramento é feito diariamente na régua da Agência Nacional de Água (ANA), localizada no porto da companhia Docas do Pará em Santarém. A cota de alerta, 7,10 metros, foi ultrapassada.

Fonte: G1 PA.
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