Relatório destaca locais que serviram à ditadura no PA

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Levantamento aponta a Casa Azul, localizada no Km 1 da Transamazônica

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O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, entregue ontem à presidente Dilma Rousseff, aponta 230 locais de violações de direitos humanos e 377 pessoas como responsáveis diretas ou indiretas pela prática de tortura e assassinatos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985. Desse total, pelo menos 25 locais e oito nomes são citados por crimes cometidos no Pará.

Dentre as localidades, o relatório destaca a Casa Azul, localizada no Km 1 da rodovia Transamazônica, no município de Marabá, apontada como o centro clandestino de detenção e tortura mais sangrento da época da ditadura. Subordinada ao Centro de Informações do Exército (CIE), na Casa Azul morreram não menos que 24 pessoas – entre elas, combatentes da Guerrilha do Araguaia.

Para dar um de legalidade e evitar desconfianças na época, lá funcionava também o extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Hoje o local abriga a sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Já entre os nomes envolvidos, o relatório traz o ex-secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Wilson Brandi Romão, falecido há um ano e meio, que teve envolvimento com o desaparecimento de 49 guerrilheiros durante o seu mandato, que ocorreu entre maio de 1974 e março de 1975.

O mineiro Sebastião Curió Rodrigues de Moura, coronel que serviu na região do Araguaia, também foi denunciado em 2012, mas teve o processo arquivado de acordo com a lei da Anistia em 2013. Ele esteve no comando de operações em que guerrilheiros foram capturados, conduzidos a centros clandestinos de tortura, executados e desapareceram.

Curió participou da Operação Sucuri, em 1973, e comandou o posto de Marabá durante a Operação Marajoara, de outubro de 1973 ate o final de 1974. Atualmente o Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) recorre para que Curió possa ser responsabilizado pelos crimes.

Outro nome apontado pelo relatório que também está sendo processado pelo MPF do Pará é o do tenente-coronel alagoano Lício Augusto Ribeiro Maciel, que atuou na região do Araguaia de abril de 1972 ao final de 1973, quando esteve diretamente envolvido na execução e no desaparecimento de guerrilheiros.

Sobre um deles, André Grabois, Lício afirmou, em depoimento na Câmara dos Deputados, ter sido o autor direto dos disparos que resultaram em sua morte. Foi ainda denunciado pelo MPF pela privação da liberdade, mediante sequestro, de Divino Ferreira de Souza.

Ainda consta nessa lista o subtenente do Exército João Pedro do Rego, vinculado ao Centro de Informações do Exército (CIE), com atuação no sudeste do Estado do Pará, integrando a estrutura de repressão à Guerrilha do Araguaia. De acordo com depoimento do próprio tenente-coronel Lício Augusto, o subtenente, referido como “Javali Solitário”, participou diretamente da execução da guerrilheira Lúcia Maria de Souza, conhecida também como Sônia, cujo corpo foi deixado insepulto na mata e nunca foi encontrado.

Nesse rol de nomes com participação em casos de tortura e assassinatos durante a ditadura militar no Pará, também figuram o coronel do Exército Aluísio Madruga de Moura, o coronel do Exército Léo Frederico Cinelli, o sargento do Exército João Santa Cruz Sacramento, o coronel-aviador Pedro Correa Cabral, o general de brigada Thaumaturgo Sotero Vaz, entre outros.

Conheça os nomes citados por crimes cometidos no Pará durante a ditadura militar:

Wilson Brandi Romão

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(1930-)

Coronel do Exército. Foi secretário de Segurança Pública do estado do Pará de maio de 1974 a março de 1975, período em que as Forças Armadas levaram a cabo a Operação Marajoara, no sudeste paraense. Durante a operação, pelo menos 49 guerrilheiros foram vítimas de desaparecimento forçado.

Aluísio Madruga de Moura

(1938-)

Coronel do Exército. Comandou o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do Comando Militar do Planalto. Serviu no Pelotão de Investigações Criminais (PIC) do Exército em Brasília e, ainda, no Serviço Nacional de Informações (SNI) e no Centro de Informações do Exército (CIE). Participou de operações militares relacionadas à Guerrilha do Araguaia, com especial destaque para suas passagens pela região do sudeste do Pará e do norte de Goiás.

João Pedro do Rego

(1925-)

Subtenente do Exército. Vinculado ao Centro de Informações do Exército (CIE), atuou no sudeste do estado do Pará, integrando a estrutura de repressão à Guerrilha do Araguaia. De acordo com depoimentos do sargento José Conegundes do Nascimento e do tenente-coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel, o subtenente João Pedro do Rego, referido como “Javali Solitário”, participou diretamente da execução da guerrilheira Lúcia Maria de Souza, conhecida também como Sônia, cujo corpo foi deixado insepulto na mata e nunca foi encontrado.

João Santa Cruz Sacramento

(1931-)

Sargento do Exército. Atuou na região do Araguaia em todas as fases do combate à guerrilha, tendo permanecido na área de 1972 a 1975. Ouvido pela CNV em novembro de 2013, reconheceu em seu depoimento ter tido participação na detenção ilegal e no desaparecimento forçado de pessoa não identificada, que foi entregue por ele aos responsáveis pela Casa Azul, centro clandestino de detenção e tortura localizado na antiga sede do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER, hoje Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT) em Marabá (PA).

Léo Frederico Cinelli

(1932-)

Coronel do Exército. Tenente-coronel do Exército em 1973 e 1974, quando participou da Operação Marajoara, na região do Araguaia, que resultou na morte e desaparecimento de pelo menos 49 guerrilheiros. Entre 1971 e 1974 trabalhou no Centro de Informações do Exército (CIE). Entre novembro de 1973 e abril de 1974, desenvolveu intensa atividade nos estados do Pará, Goiás e Maranhão, marcada principalmente por deslocamentos por helicóptero em voos que, segundo os relatos de moradores da região, eram utilizados para o transporte de guerrilheiros presos para os centros de detenção, de Bacaba e Marabá (PA), e Xambioá (GO).

Pedro Correa Cabral

(1944-)

Coronel-aviador. Esteve na região sudeste do Pará entre outubro de 1973 e setembro de 1975, participando dos esforços de contraguerrilha e, posteriormente, das chamadas “Operações de Limpeza”, conforme entrevista que concedeu à revista Veja (edição de 19 de outubro de 1993). O coronel afirmou ter transportado corpos de guerrilheiros, desenterrados com a finalidade de eliminação de vestígios dos crimes cometidos pelos militares no episódio. Teria presenciado pessoalmente a exumação de alguns corpos de guerrilheiros, assim como sua queima.

Sebastião Curió Rodrigues de Moura

(1938-)

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Coronel do Exército. Conhecido também como “Curió” ou “doutor Luchinni”, esteve vinculado ao Centro de Informacoes do Exercito (CIE). Serviu na regiao do Araguaia, onde esteve no comando de operações em que guerrilheiros do Araguaia foram capturados, conduzidos a centros clandestinos de tortura, executados e desapareceram. Participou da Operação Sucuri, em 1973, e comandou o posto de Marabá (PA) durante a Operação Marajoara, de outubro de 1973 ate o final de 1974. Após ser convocado em três oportunidades pela CNV, apresentou atestado médico para justificar a impossibilidade de comparecimento, nao tendo sido acolhida oferta da Comissao para coleta de depoimento domiciliar ou hospitalar.

Thaumaturgo Sotero Vaz

(1932-)

General de brigada. Instrutor e comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) de Manaus, da década de 1960 a década de 1980. Realizou curso de guerrilhana selva na Escola das Americas, no Panama. Em 1972, participou ativamente da repressão à Guerrilha do Araguaia no sudeste do Pará e no norte de Goiás, onde comandou um pequeno destacamento cujas ordens explícitas eram para “redução de um grupo de guerrilheiros”. A ação desse destacamento esta diretamente relacionada a execução do guerrilheiro Bergson Gurjao Farias. Um ex-guerrilheiro, em depoimento que prestou a CNV, afirmou que Sotero Vaz teria participado da tortura a que foi submetido no Pelotao de Investigações Criminais (PIC) de Brasilia. Em 1975, ao lado de Flaviode Marco, Sotero Vaz foi um dos observadores oficiais do Estado brasileiro na reunião de fundação da Operação Condor, realizada em Santiago de Chile. Foi convocado duas vezes para prestar depoimento à CNV, em agosto de 2014, e alegou razões de saúde para não comparecer.

Fonte: ORMNews.

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