Revendedores tentam segurar preços do gás no Pará Em Belém

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Está em vigor desde ontem o aumento de quase 7% no preço do gás de cozinha. Na capital paraense, o preço médio do botijão de 13 quilos é de R$ 54,93. No Pará, o valor chega a R$ 62,58. No entanto, muitos postos de venda de gás, na capital, decidiram manter os preços na tentativa de atrair os consumidores.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), até o final da semana passada, o preço médio do botijão de gás foi comercializado em Belém por cerca de R$ 54, com preços oscilando entre R$ 41 e R$ 65, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Em um ponto comercial localizado no bairro da Pedreira, tem dado certo, segundo os funcionários, a estratégia de segurar os preços para conquistar fregueses. Conforme explicou o auxiliar administrativo do posto de vendas de gás de cozinha, Roberto Satyro, de 26 anos, os preços no local ainda não subiram porque o estabelecimento vem tentando evitar o repasse de reajustes para o consumidor. “A gente está segurando os preços enquanto pode, justamente pra não impactar tanto o cliente. Por enquanto, ainda está dando para manter os mesmos preços”, comentou.

Para isso, ele explicou que o ponto comercial também tem realizado diversas promoções. “Temos procurado oferecer preços mais em conta para garantir a credibilidade e a preferência do cliente”, argumentou. De acordo com Roberto, são vendidos, em média, 200 botijões de gás todos os dias. No entanto, desde o anúncio do novo reajuste, a procura pelo produto aumentou consideravelmente, porque o consumidor deseja assegurar a compra antes do aumento. Agora, diariamente são comercializados aproximadamente 300 botijões.

O auxiliar administrativo contou, ainda, que muitos consumidores têm apresentado dúvidas em relação ao reajuste. “Eles sempre perguntam se já aumentou, quando vai aumentar o preço do gás, qual é o preço atual, devido aos aumentos corriqueiros”, complementou. O secretário Mário Frota, de 33 anos, que foi na manhã de ontem adquirir um botijão de gás, contou que tem optado por comprar o item em locais onde os preços se mantêm mais baratos. “Eu venho sempre onde eu já sei que é mais em conta”, anunciou. Para ele, o gás de cozinha representa uma despesa excessiva para o bolso do paraense. “Sempre tem aumento, a gente já nem sabe quanto aumentou. Eu acho que pagamos um valor muito alto”, afirmou.

O último reajuste no preço do botijão de gás de 13 quilos foi autorizado pela Petrobras em março deste ano, com um aumento de 10%. Esta medida, segundo a empresa, está inserida na nova politica de preços dos combustíveis que vigora desde outubro do ano passado.

Fonte: ORMNews.
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