Saída temporária para o Dia dos Pais poderá não ser concedida para mais de 1.200 presos

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(Foto:Reprodução) – O objetivo é evitar uma nova onda de ataques a policiais penais

Mil duzentas e vinte pessoas privadas de liberdade poderão não usufruir da saída temporária para o Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (8). A afirmação foi feita pelo secretário adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), coronel Arthur Moraes, durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (4) para divulgar os números finais da Operação Verão 2021.

Segundo o coronel, o pedido está sendo feito junto ao Poder Judiciário e tem como objetivo evitar uma nova série de ataques a policiais penais.

“Essa saída temporária é um direito previsto em lei. Porém, com esses ataques que alguns policiais penais estão sofrendo, nós entendemos e levantamos, com o relatório de inteligência, que muitos presos na saída tinham a missão das facções criminosas de atacar agentes da segurança pública”, revelou Moraes.

Segundo ele, os alvos seriam policiais militares, civis e penais. “Então, por conta disso, teve essa solicitação para suspender a saída temporária. E também por conta disso, houve uma portaria administrativa para suspender visitas de advogados, salvo aquelas que são necessárias ao processo. Porém, elas têm que ser justificadas no processo do preso. Isso visa controlar e manter a segurança pública aqui fora”, justificou.

O coronel Arthur Moraes também afirmou que uma série de medidas estão sendo tomadas para evitar novos ataques a servidores do sistema de segurança pública. Dentre essas medidas, estão a concessão do aluguel social, para que os agentes possam mudar de endereço.

Em casos de ameaças e ataques confirmados, o secretário adjunto disse que há uma rápida mobilização para resguardar a vida dos servidores, “verificando todos os presos monitorados”, porque, de acordo com Moraes, “quando o preso monitorado não está envolvido diretamente com os ataques, ele sabe quem está”.

Para o secretário adjunto, não há uma previsão de quando os ataques aos policiais penais serão cessados. Ele destacou, porém, as providências tomadas para enfraquecer grupos criminosos. “Se o preso tiver uma relevância dentro da facção criminosa, ele é separado. Se ele tiver uma influência muito grande, vai para o presídio federal. Se nós tivermos o entendimento de que um determinado preso tem algum envolvimento com o crime lá fora, ele também responde dentro cárcere. Nós não vamos recuar”, garantiu.

Por:O Liberal

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