Sobe para 10 o número de rótulos da Backer contaminados com dietilenoglicol

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Informação foi divulgada pelo Mapa, que confirmou a presença do contaminante em pelo menos mais 11 lotes -(Foto: Instagram @cervejariabacker)
Subiu para dez o número rótulos da Cervejaria Backer contaminados com a substância dietilenoglicol. São eles: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo.

A informação foi divulgada neste sábado (18) em um boletim do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que confirmou a presença do contaminante em pelo menos mais 11 lotes de cervejas Backer. Ainda segundo o Mapa, até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados.

Confira as marcas e lotes contaminados com a substância dietilenoglicol:

Belorizontina L2 1348
Capixaba L2 1348
Belorizontina L2 1197
Belorizontina L2 1604
Belorizontina L2 1455
Belorizontina L2 1464
Capitão Senra L2 1609
Capitão Senra L2 1571
Pele Vermelha L1 1448
Pele Vermelha L1 1345
Fargo 46 L1 4000
Backer Pilsen L1 1549
Backer Pilsen L1 1565
Brown 1316
Backer D2 L1 2007
Belorizontina L2 1593
Belorizontina L2 1557
Belorizontina L2 1604
Belorizontina L2 1474
Belorizontina L2 1546
Belorizontina L2 1487
Belorizontina L 882
Backer Pilsen L1 1351
Belorizontina L2 1354
Corleone 1121
Belorizontina L2 1467
Belorizontina L2 1521
Belorizontina L2 1534
Belorizontina L2 1574
Belorizontina L2 1552
Backer Trigo L1 1598
Pele Vermelha 1284
 
Interdição
Na sexta-feira (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia interditado todas as cervejas da marca mineira Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020. A “população não deve consumir estes lotes de cervejas da Backer”, informou o comunicado.

Alem disso, o Mapa, juntamente com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, determinou que a Backer realize um procedimento de recall dos produtos em que já foi constatada a contaminação e também em bebidas “que ainda não tiveram a idoneidade e segurança para o consumo comprovadas para o consumidor”.

Até sexta-feira (17), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) já tinha registrado 19 casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. Desse total, quatro pessoas morreram – sendo três homens e uma mulher. No entanto, apenas uma das mortes está entre os quatro casos em que foi confirmada a presença da substância dietilenoglicol no sangue.

Entre os sintomas da intoxicação pela substância encontrada em protudos da Cervejaria Backer estão náusea, vômito e/ou dor abdominal associados a alterações da função renal e sinais neurológicos como paralisia facial, perda parcial ou total da visão, paralisia descendente e crise convulsiva.

Uma força-tarefa, envolvendo Polícia Civil, Vigilância Sanitária e Ministério da Agricultura e Pecuária, investiga a relação entre a intoxicação e o consumo de cervejas da marca Backer.

Por Thais Mota
18/01/20 – 20h14
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