TRE monta preparativo de logística para as Eleições 2020 no Pará

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TRE monta preparativo de logística para as eleições 2020 no Pará — Foto: Reprodução / TRE-PA

Segundo o TRE, este ano uma consultoria inédita avalia a gestão de risco no processo de logística, em prevenção ao novo coronavírus.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) informou nesta quarta (22) que está montando preparativo de logística para as eleições em novembro. Segundo o órgão, este ano uma consultoria inédita avalia a gestão de risco no processo de logística, em prevenção ao novo coronavírus.

Em 2020, mais de cinco milhões de eleitores estão aptos a ir às urnas para eleger prefeitos e representantes da Câmara de Vereadores de municípios. A novidade ano é que não será utilizada a identificação biométrica do eleitor, em função do risco de contágio pelo coronavírus.

O cidadão deve comparecer para votar munido de documento oficial com foto ou com o e-Título no celular, além de uma caneta para assinar o caderno de votação. O uso de máscaras é obrigatório.

O horário de votação também foi estendido, começando às 7h e encerrando às 17h, em todas as seções eleitorais do estado.

Segundo o TRE-PA, o estado do Pará tem uma das logísticas mais complexas para realização de eleição, em razão do tamanho territorial e localidades em regiões remotas. Há localidades em que técnicos da Justiça Eleitoral precisam chegar com uso de transporte marítimo, aéreo, terrestre e até utilizando búfalos e cavalos.

Indígenas

Nas Eleições Municipais de 2020, há também preocupação maior com eleitores que votarão nas aldeias indígenas, especialmente em momento de pandemia.

Segundo o diretor-geral do TRE-PA, Osmar Frota, o Tribunal Superior Eleitoral e a Fundação Nacional do Índio (Funai) estão preocupados com a questão de possível contaminação dessa população pelo vírus da Covid19.

“Hoje, no Estado do Pará, nós temos registrados cerca de 9.500 eleitores que votam em aldeias indígenas. São 29 locais de votação, distribuídos em 40 seções eleitorais”, explica.

Frota informa ainda que, no total, são 15 municípios com eleitores indígenas, e a cidade que tem mais eleitores dessa categoria fica localizada em Jacareacanga, no sudoeste do Pará.

O diretor ressalta que, faltando menos de um mês para o pleito, toda a logística para garantir a realização da Eleição está sendo cumprida no cronograma certo. “Já assinamos contrato com empresas responsáveis pela distribuição e recolhimento das urnas no dia do pleito. É realizado o transporte multimodal. São cerca de 42 aeronaves para o transporte das urnas, motos, carros, lanchas, tudo para garantir agilidade na totalização dos votos”.

Segundo ele, os locais mais difíceis são no arquipélago do Marajó, nas cidades de Chave e Afuá, e também na região sudoeste do Pará, como Itaituba, Novo Progresso e Jacareanga. No Pará, são mais de 1.900 locais de votação que ficam nas zonas rurais, 888 em regiões ribeirinhas.

Gestão de riscos

De acordo com o tribunal, a estimativa é de que sejam transportadas 17 mil urnas e materiais agregados, como cabinas, material de rotação, bobina, mídias de resultado, para os locais de votação

O coordenador de logística, Dilson Athias Mesquita, explica que para este ano o estudo da gestão de risco do transporte de urnas foi fundamental para a realização do pleito.

“Até a eleição passada, a gestão de risco desse processo era realizada de forma empírica, nós juntávamos uma planilha com os riscos envolvidos com base das nossas experiências de eleições anteriores, mas sem o uso de um método específico para avaliação destes riscos”, comenta.

Dilson Mesquita explica, também, que a gestão de risco é processo contínuo e, no final do processo, deve ser realizada nova análise.

“A logística de transportes passou por alterações muito significativas, e podemos destacar: o transporte aéreo para o rodofluvial, para que houvesse adesão plena às normas de aviação elaboradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A segunda é a mudança de objeto de licitação, que antes era o transporte de urnas, e agora é a seção de veículos e embarcações, juntamente com seus condutores, para execução do transporte de urnas, e a inclusão no contrato dos transportes dos colaboradores e veículos de apoio”, explica.

Devem ser utilizados aproximadamente 1.400 transportes de veículos e embarcações para distribuições e para recolhimento das urnas no dia do pleito, em torno de 1.800 e cerca de 1.500 veículos para dar apoio às zonas eleitorais.

Por G1 PA — Belém

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