Veja quais são as 21 cervejas produzidas pela fábrica investigada em MG

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Polícia Civil analisa cerveja Belorizontina
Peritos da Polícia Civil analisam amostra da cerveja Belorizontina, da Backer Foto: Polícia Civil

Ministério da Agricultura determinou recolhimento de todos os produtos da cervejaria Backer; venda está proibida até que seja descartada possibilidade de contaminação dos produtos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou nesta segunda-feira, 13, o recolhimento e a suspensão da comercialização de todos os produtos da cervejaria mineira Backer fabricados entre outubro de 2019 e 13 de janeiro de 2020. A medida vale também para chopes.

Veja quais os 21 rótulos comercializados pela Backer

Belorizontina
    Backer Pilsen
    Backer Trigo
    Backer Pale Ale
    Brown
    Medieval
    Pele Vermelha
    Bravo
    Exterminador de Trigo
    Três Lobos
    Capitão Senra
    Corleone
    Tommy Gun
    Diabolique
    Backer Pilsen Export
    Backer Bohemia Pilsen
    Julieta
    Reserva do Proprietário
    Fargo 46
    Cabral
    Cacau Bomb

A venda está proibida até que seja descartada a possibilidade de contaminação dos produtos. A Backer vem sendo investigada depois da morte de uma pessoa e a internação de outras dez que teriam consumido a cerveja Belorizontina, fabricada pela empresa mineira. A Backer foi interditada pelo próprio ministério da Agricultura no último dia 10, sexta-feira.

Segundo informações da Polícia Civil, até o momento houve confirmação para a presença do dietilenoglicol em três lotes da cerveja Belorizontina comercializados em Belo Horizonte e no Espírito Santo. Já houve a confirmação da substância no organismo de quatro pessoas que consumiram a bebida e passaram mal.

Nesta segunda-feira, 13, a polícia informou que foi encontrado também monoetilenoglicol em um chiller da fábrica da Backer em Belo Horizonte. O chiller é uma serpentina que circula o tanque em que a cerveja é armazenada. As duas substâncias são utilizadas para resfriamento e, conforme a Polícia Civil, ambos são altamente tóxicos.

Nota do Ministério da Agricultura afirma que “além da cerveja Belorizontina, o Ministério da Agricultura intimou a cervejaria a realizar recall de todas as cervejas e chopps de todas as marcas produzidas no período de outubro de 2019 até a presente data, ficando a sua comercialização suspensa até que seja descartada a possibilidade de contaminação de demais produtos. Até o momento não há resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas de cerveja da empresa, estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”.

A cervejaria Backer afirmou, em nota, “que segue colaborando, sem restrições, com as investigações”, e que “segue apurando internamente o que poderia ter ocorrido com os lotes de cerveja apontados pela polícia. A Backer adianta que, na semana passada, solicitou uma perícia independente e aguarda os resultados. Reitera que, em seu processo produtivo, utiliza, exclusivamente, o agente monoetilenoglicol.”

Por:Leonardo Augusto, especial para, O Estado de S.Paulo
13 de janeiro de 2020 | 19h38
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