Venda e consumo de pirapitinga, pacu e tambaqui estão proibidos em Belterra por 30 dias

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Tambaqui é uma das espécies que não deve ser vendida nem consumida — Foto: Zé Rodrigues/ TV Tapajós

Medida foi adotada para evitar casos da Síndrome de Haff (doença da urina preta) no município.

A Vigilância em Saúde de Belterra, no oeste do Pará, restringiu pelo período de 30 dias a comercialização e consumo de peixes das espécies pirapitinga, pacu e tambaqui. O critério foi adotado para evitar que sejam registrados casos da Síndrome de Haff, popularmente conhecida como doença da “urina preta”.

A nota de alerta de risco foi publicada nas redes sociais da Prefeitura no sábado (11). O aviso à população ressalta que a comercialização de pescado de outras espécies está permitida.

Casos suspeitos em Santarém

Em Santarém, município distante cerca de 48 km de Belterra, há quatro casos suspeitos da Síndrome sob investigação, sendo que uma pessoa morreu no dia 7 de setembro. No Amazonas, mais de 60 casos da doença já foram confirmados em pelo menos 10 municípios; uma mulher de Itacoatiara (AM) faleceu.

Por causa do surto de casos registrados no estado vizinho, na semana passada foi publicado em Santarém um decreto que proíbe, temporariamente, a comercialização dessas três espécies de peixes que costumam ser capturadas no Amazonas e vendidas no município.

Sintomas da Síndrome de Haff

A doença da urina preta apresenta sintomas como extrema rigidez muscular de forma repentina, dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força em todo o corpo e urina cor de café, pois o rim tenta limpar as impurezas, o que causa uma lesão na musculatura.

A doença causa muitas dores musculares, lembrando a dengue, porém sem febre. Os sintomas costumam aparecer entre 2 e 24h após o consumo dos peixes ou crustáceos.

Por Tracy Costa, G1 Santarém — PA

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