Iniciativa promove reintegração de ave ameaçada de extinção.

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araraProjeto realizará soltura e reintrodução da Ararajuba nas Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém, abrigando-as assim em seu habitat

Especialistas na conservação da espécie e com experiência em programas de reintrodução de aves da Fundação Lymington, de São Paulo, estiveram no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia e Parque Estadual do Utinga esta semana para uma visita de campo, acompanhados por uma equipe do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).

Durante a visita, o diretor e a presidente da Fundação Lymington, William Wittkoff e Linda Wittkoff, respectivamente, e o médico veterinário Andre Saidenberg, fizeram o reconhecimento das áreas para a construção de viveiros para a espécie Ararajuba, uma ave de médio porte, que encontra-se na categoria de vulnerável na lista nacional de animais ameaçados de extinção. O projeto realizará a soltura e reintrodução da espécie nas Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém, abrigando-as assim em seu habitat natural.

Com o reconhecimento do local, os especialistas se certificam das condições para que se possa respeitar rigorosamente a distribuição geográfica histórica e exigências ambientais dos espécimes a serem liberados, priorizando sempre o bem estar dos animais, assim como devolver a estes, a chance de cumprirem o importante papel que têm na manutenção do equilíbrio ecológico.

Segundo Crisomar Lobato, diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, as aves serão soltas nas Unidades de Conservação Estaduais de Proteção Integral da Região Metropolitana de Belém, sendo que no Parque Estadual do Utinga serão montados os viveiros, além de toda uma infraestrutura de adaptação para as aves.

‘Para que a reintrodução aconteça, devemos determinar as estratégias de soltura, como a adaptação das espécies ao ambiente, treinamento comportamental, número de indivíduos, viveiros de reabilitação e escolhas de melhor pareamento genético em cativeiro para aumento da população’, explicou Nívia Pereira, gerente de Biodiversidade do Ideflor-bio.

As Unidades de conservação são criadas para frear a destruição, com a finalidade de dar proteção aos animais remanescentes no ambiente natural, ajudando assim na recuperação e preservação de espécies altamente ameaçadas para que posteriormente possam retornar ao seu habitat.

Por Agência Pará

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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