Advogado preso por prejudicar as investigações da ‘Perfuga’ é levado para o Corpo de Bombeiros

image_pdfimage_print

(Foto: Geovane Brito/G1) – Prisão ocorreu após pedido do MPE que disse que o mesmo usava o celular no cárcere. O advogado se apresentou à polícia na tarde de terça-feira (5).

Advogado Wilson Luiz Gonçalves Lisboa foi preso novamente e está custodiado na sede do Corpo de Bombeiros, em Santarém .

O advogado Wilson Luiz Gonçalves Lisboa, um dos 28 indiciados na ‘Operação Perfuga’, que foi preso novamente na terça-feira (5), está custodiado na sede do 4º Grupamento de Bombeiro Militar (4ºGBM), em Santarém, no oeste do Pará. Segundo o delegado José Kleidson Castro,esta prisão do advogado é em caráter preventivo, quando o tempo de custodia é indeterminado.

A prisão ocorreu a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), após ligações interceptadas mostrarem que o mesmo usava o celular enquanto estava em cárcere. Outras obstruções à justiça também foram levadas em conta. Ele se apresentou na delegacia na terça-feira.

O MP apurou que durante o período em que Wilson esteve preso temporariamente foram realizadas ligações. Uma conversa entre ele e um homem identificado como Walan comprovou o fato.

O delegado Kleidson informou que o indiciado foi levado para o 4ºGBM e um inquérito foi aberto para investigar como o aparelho celular foi adquirido. Pelo fato das investigações estarem em curso, a polícia não divulgou outras informações.

Wilson Lisboa foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público por suposta participação em crimes de peculato e associação criminosa, na Câmara Municipal de Santarém, no início do mês de agosto. O advogado foi preso temporariamente no dia 7 de agosto, quando foi deflagrada a operação ‘Perfuga’ pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual. Ele ficou preso por cinco dias e após prestar depoimento à polícia e à justiça, foi liberado.

Na terça-feira (05) o advogado teve prisão preventiva decretada pelo juiz Rômulo Nogueira Brito, titular da 2ª Vara Criminal. A justiça entendeu que o advogado exorbitou de seu direito constitucional de defesa, na medida em que tentou manobrar outros investigados a mentir, violou as obrigações da prisão temporária e articulou-se para tentar implementar forças políticas contra a instrução.
Por Fábio Cadete, G1 Santarém
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: