Arroz, feijão e farinha ficam mais caros no 1º trimestre

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Feijão e arroz tiveram alta de 26% e 9,5% no trimestre, segundo o Dieese (Foto:Thiago Gomes / O Liberal)

O maior vilão da cesta básica foi o feijão, com aumento de 26% no período

Os três principais alimentos da cesta básica do paraense ficaram mais caros no primeiro trimestre do ano, com reajustes médios superiores à inflação do período.

Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,09%, itens como o feijão, o arroz e a farinha subiram de 9,55% a 26% de janeiro a março, conforme indica pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA).

Segundo o levantamento, a maior variação foi observada no preço do feijão, que custava cerca de R$ 7,84 nas feiras e supermercados da capital em dezembro do ano passado e agora custa R$ 9,88, o que equivale a uma alta de 26%. Em segundo lugar aparece a farinha de mandioca que ficou 14,14% mais cara no mesmo período, passando de R$ 8,70 para R$ 9,93. E no terceiro lugar no ranking aparece o arroz, cujo quilo era vendido, em média, a R$ 5,55 e agora custa R$ 6,08, indicando uma alta de 9,55% no trimestre.

Somente em março deste ano, em relação a fevereiro, o quilo do maracujá teve alta de 14,91%: de R$ 9,12, passou a custar R$ 10,48, em média
Preços das frutas em Belém tiveram altas calculadas acima da inflação no primeiro trimestre do ano

No bairro da Pedreira, em Belém, o peso da inflação sobre itens essenciais para a alimentação foi sentido tanto por consumidores quanto por quem vende esses produtos.

A feirante Ieda Rocha relata que o valor da farinha vem aumentando desde o ano passado, chegando a dobrar de preço nesse intervalo de tempo.

“Foi uma elevação muito alta. Deu para sentir para o produtor, para o vendedor e para o cliente, principalmente. A saca da farinha d’água tava R$ 180.

Depois, veio para R$ 250 e chegou a R$ 450. A farinha lavada era R$ 400 e veio para R$ 600, a mesma coisa com a farinha de macaxeira”, conta ela, que diz que tenta segurar o preço, mesmo que isso implique em menos lucro. “Se não for dessa forma, você perde o cliente”, afirma Ieda.

Já o feirante Levi Oliveira considera que os aumentos recentes afetaram mais o feijão, enquanto o arroz tem tido uma trajetória de queda nos últimos meses. “O feijão teve um pequeno aumento, mas os fregueses estão se acostumando. O preço varia de R$ 10 a R$ 12 o quilo. Já o arroz está abaixando. Ficou razoável e acaba equilibrando”, comenta ele, que acrescenta que nesse cenário tem notado a preferência dos clientes por comprar em quantidades menores.

Esse é o caso do vendedor Antônio Carlos, de 61 anos, que costuma frequentar a feira da Pedreira para adquirir a alimentação do dia-a-dia para a família com quatro membros. “O aumento é constante. Isso pesa no orçamento porque a gente percebe que o salário não acompanha esse ritmo, fora os outros custos que a gente tem em casa como água e luz. Nada disso a gente pode abrir mão, então é preciso ajustar como pode para se manter”, diz o consumidor.

Considerando os 13 itens da cesta básica, o Dieese-PA mostra que a alta acumulada no primeiro trimestre foi de 4%. Além do feijão, do arroz e da farinha, o leite, o tomate, a manteiga e a banana também tiveram reajustes maiores que a inflação. Por outro lado, o açúcar, o café e a carne ficaram mais baratos. Já o preço do pão se manteve estável. Com isso, a entidade estima que o custo da cesta básica ficou em R$ 664,54, o que representa 55% do salário mínimo atual.

Por:Jornal Folha do Progresso/Com informações de Fabrício Queiroz

em 12/04/2023 18:02:37

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