Banco da Amazônia disponibiliza linhas de crédito de custeio para o agronegócio no Pará

image_pdfimage_print

(Foto| Reprodução/Arquivo Pessoal ) – O agronegócio na Amazônia tem avançado significativamente na Região Norte, e é uma atividade econômica de grande importância para o país. No Pará, por exemplo, a atividade rural busca desenvolver pequenos negócios de família e consequentemente, alavancar a economia no Estado.

Para o agricultor Otoniel Rodrigues da Silva, 57 anos, natural do Espírito Santo, o agronegócio familiar na região amazônica teve um incentivo do Banco da Amazônia, que através das suas linhas de crédito para custeio, ajudam o pequeno agricultor familiar a desenvolver seus produtos.

“Minha relação com o Banco da Amazônia existe desde 1990, eu trabalho no campo desde os oito anos, hoje tenho 57 anos, e faço o que gosto. Sobre o custeio, eu busquei o Banco da Amazônia há uns 3 anos, após já ter adquirido o Pronamp (Financiamento para custeio e investimentos dos médios produtores rurais em atividades agropecuárias), em uma agência aqui em Rurópolis e fui bem atendido por um gerente de relacionamento que me apresentou o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO”.

O Banco da Amazônia disponibiliza várias linhas de crédito para custeio para que os agricultores rurais possam ter um incentivo financeiro nos vários setores de produção em que atuam.

Daniel Moura, Superintendente Regional do Banco da Amazônia, explicou que essas linhas são um financiamento que incentiva produtores rurais, associações, cooperativas e empresas agropecuárias a expandir suas operações.

“As linhas de custeio tem como objetivo auxiliar os produtores rurais, assim como associações de produtores rurais, cooperativas e empresas agropecuárias a expandir suas operações, seus negócios. O objetivo principal é custear a produção agrícola ou pecuária e a comercialização dos itens produzidos”, afirmou.

O financiamento ajuda o produtor local a cobrir despesas desde o plantio à colheita. “O custeio agrícola por exemplo, que é voltado para a produção de produtos como soja, milho, cacau ou qualquer outro tipo de lavoura, tem como objetivo cobrir as despesas desde o plantio até a sua colheita. Esse recurso serve para cobrir essas despesas da produção. É como se fosse um capital de giro, mas no caso, é voltado para a atividade rural”, explicou Daniel.

Basicamente o custeio serve para cobrir as despesas correntes do empreendimento. “Ou seja ele serve para comprar os insumos, como sementes, fertilizantes, herbicidas. Serve também para comprar combustível para que o produtor coloque o maquinário para funcionar, serve para custear a mão de obra dos funcionários. A despesa corrente do empreendimento é bancada com o custeio”, completou.

Ainda de acordo com Daniel, o custeio é como um auxílio financeiro fundamental. “O custeio é uma necessidade do produtor. Alguns tem o capital para produzir e custear o seu negócio, mas quando precisam de um auxílio financeiro, eles acionam o banco, que financia o custeio”, sintetizou.

Se você é um produtor rural, por exemplo, e pretende aderir algum programa de custeio, o procedimento é simples.  “Para acessar o Custeio é necessário ser correntista do Banco da Amazônia. A conta pode ser aberta no site, aplicativo ou agência mais próxima. Será realizada uma visita técnica ao empreendimento (fazenda) para que o crédito seja aprovado ao produtor rural. Hoje o Banco da Amazônia trabalha com análises automáticas para todas as linhas de custeio. Juros de 0,45% ao mês, prazos de até 02 anos para pagar”, finalizou.

Conheça os programas:

FNO – Amazônia Sustentável

É destinado ao desenvolvimento do Agronegócio na Região Norte, seja eles agricultura, pecuária, aquicultura, pesca, agroindústria de produtos agropecuários. O programa contemplando o custeio da safra e custeio pecuário e oferece taxas diferenciadas e prazos compatíveis para o sucesso do empreendimento.

As Taxas de Juros Rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento (TRFC) variam em função do porte do cliente e da finalidade do crédito.

O prazo é de até 2 anos.

A participação é de até 100% do orçamento, limitado a 70% do valor dos animais para retenção na pecuária.

O limite é definido pela capacidade de pagamento do negócio/cliente, conforme apurado na análise técnica.

É importante consultar as condições.

Para saber mais detalhes e como adquirir algum programa de Custeio, basta acessar o site do Banco da Amazônia ou entrar em contato com o gerente da agência bancária mais próxima de você.

Dá para conciliar o agronegócio e a conservação da Amazônia?

Apesar do tema ser assunto de debate e controvérsia, o agronegócio pode sim ser associado a um desenvolvimento sustentável na região. O pequeno agricultor Otoniel Rodrigues, afirma que é possível reduzir os impactos sócio ambientais.

“Já faz mais de 10 anos que evito queimadas na minha propriedade. Tudo que posso preservar de nascentes, áreas acidentadas, córregos e igarapés, eu faço, Eu evito degradar, uso apenas a área plana. As outras áreas que já foram usadas, faço o reflorestamento. Meus vizinhos até me criticam por deixar muitas árvores na propriedade.

O agricultor planeja também plantar mil mudas de árvores. “Estou fazendo um projeto, onde almejo plantar pelo menos mil mudas de árvores que se adaptem à nossa região amazônica. Estou estudando qual dever ser a melhor espécie para plantar e devo fazer isso no próximo período chuvoso”.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

 

%d blogueiros gostam disto: