BANDIDOS AGRADECEM-População não tem acesso a delegacias no Pará

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Diário visitou delegacias e seccionais de bairros vários e constatou atendimento precário (Foto: Fernando Araújo)

Em meio a onda de violência que paira sobre a cidade de Belém e Região Metropolitana, a população que precisa de atendimento em alguma delegacia e/ou seccional em dias de feriado e final de semana se sente ainda mais insegura, pois a maior parte delas não funciona. Com as portas fechadas, as pessoas que moram em alguns bairros – muitos deles com o índice de violência alto – devem se deslocar para lugares distantes e fazer um boletim de ocorrência, em caso de algum tipo de problema.

Atendendo a grande Belém, apenas cinco seccionais atendem mais de 2 milhões de pessoas, enquanto as outras permanecem apenas com o efetivo de dois policiais civis, sem delegado e escrivão. Na manhã do feriado do Corpus Christi, a reportagem do DIÁRIO percorreu seis delegacias de bairros distantes. Na ronda, houve muitas reclamações.

Na delegacia do Julia Seffer, em Ananindeua, onde há duas semanas um grupo de assaltantes invadiu um aniversário infantil, e resultou na morte de uma menina de 8 anos de idade, a instituição de polícia estava aberta. Porém, o efetivo era de apenas dois investigadores.

Com o conjunto cercado de bosques, as casas estavam trancadas e pouco se via de pessoas trafegando pelas vias. Enquanto isso, a delegacia estava de portas abertas mas, de fato, não estava atendendo a todas as necessidades da população. No local, apenas era feito boletim de ocorrência, mas nenhuma prisão ou mesmo requisição poderia ser realizada, pois não havia delegado e nem escrivão. Impotentes diante da determinação do Estado em ter apenas poucas delegacias realizando procedimentos, os policiais não podiam sair do local e estavam até mesmo correndo risco de serem abordados por bandidos.

CABANAGEM

Já na delegacia do bairro da Cabanagem, em Belém, a situação era outra. Com os portões trancados por um cadeado, os dois policiais plantonistas que estavam do lado de dentro não realizavam nem o BO. Por ser uma região considerada como ‘área vermelha’, o efetivo no feriado é apenas para vigiar o prédio.

O mototaxista Antônio Monteiro já foi assaltado duas vezes na Cabanagem. Ele nunca fez nenhum boletim. “Dia de semana o atendimento já não é bom. Final de semana piora. Nós temos que ir para outros bairros mais afastados, como a seccional da Cidade Nova. Agora, quem perdeu tudo para um bandido e ficou sem celular, dinheiro e documentos, como vai?”, questionou.

A fiscal de caixa Ivanate Ferreira, também moradora do bairro, acredita que a violência piora no final de semana e feriados. “O perigo aumenta e as pessoas nem podem ir às delegacias, pois estão com as portas fechadas. Em dias normais nunca tem delegado, material e, no final de semana piora. Só quem sofre é o povo, que não pode fazer nada, nem mesmo um BO, quando assaltado”, lamentou.

BENGUI

Na delegacia do bairro do Bengui, a reportagem foi atendida por um investigador civil, que não quis ser identificado. O servidor público afirmou que no local apenas estava sendo feito boletim de ocorrência, pois o efetivo era de dois policiais. “Não fazemos prisão de flagrante. Hoje só BO”, comentou. Questionado de onde as vítimas da criminalidade deveriam ser encaminhadas, em caso de assaltos, ele responde: “Marambaia e na UIP (Unidade Integrada Propaz) do Tapanã. Nós não podemos fazer nada. Quem tem que resolver esse problema é o governador ou o secretário de Segurança. Ele é do Exército, então é estrategista e sabe o motivo de terem dois policiais apenas”, declarou.

Mário da Conceição estava em frente à delegacia, e não sabia que o local estava funcionando. “Há duas horas estou aqui e só apareceu o policial depois que vocês apareceram. Se acontecer alguma coisa com alguém, a pessoa ainda sofre para achar uma delegacia funcionando normalmente no feriado”, disse.

COMÉRCIO, JURUNAS E GUAMÁ

Na delegacia do Comércio, no centro da capital, o efetivo de plantonista seguia com dois policiais. A realidade do órgão é diferente da maior parte das instituições. Por ser uma delegacia integrada, duas viaturas estavam posicionadas na frente do local. Incomodado com a presença da imprensa, o investigador, identificado apenas como Alexandre, disparou: “Estamos prontos para combater a criminalidade. Mas estamos fazendo apenas boletins de ocorrência e flagrante só em São Brás”.

No bairro do Jurunas, com mais de 100 mil habitantes, a delegacia está em reforma. Para fazer algum procedimento, a população deve se encaminhar à delegacia da Cremação, que mesmo funcionado uma ala da Superintendência do Sistema Penal, o único procedimento que estava sendo feito era o B.O.

Francisco Vieira, morador do Jurunas, estava no local registrando uma ocorrência. “Fui assaltado de ontem para hoje, quando estava chegando à minha casa. Os bandidos levaram o meu celular, e mais R$150. Graças a Deus eles não fizeram nada comigo”, declarou.

Andrea Ribeiro, moradora do bairro do Guamá, procurou a delegacia do seu bairro para fazer um B.O contra a concessionária de energia que, segundo ela, interrompeu o fornecimento do serviço sem explicações. Porém, teve que ir a outro bairro, pois o local não estava funcionando. “Fica complicado. A delegacia não funciona. Quero um boletim, pois vou dar entrada em um processo. Agora tenho que ir para a Terra Firme”, disse.

(Diário do Pará)

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