Caça predatória matou mais de 23 milhões de animais na Amazônia, diz estudo

image_pdfimage_print

Foto e informação: Ibama Brasília –A Operação Jaguar, deflagrada ontem pela Polícia Federal e o Ibama, desmantelou organização delituosa que promovia caça de onças pintadas, pardas e pretas no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná e resultou na prisão de 4 argentinos, 1 paraguaio e 3 brasileiros (um é policial militar do MT) em plena atividade clandestina e de mais outras seis pessoas.

A Operação Jaguar, deflagrada ontem pela Polícia Federal e o Ibama, desmantelou organização delituosa que promovia caça de onças pintadas, pardas e pretas no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná e resultou na prisão de 4 argentinos, 1 paraguaio e 3 brasileiros (um é policial militar do MT) em plena atividade clandestina e de mais outras seis pessoas. Foto e informação: arquivo Ibama

Um estudo revelou os danos provocados pela caça predatória a animais na Amazônia para obter couro ou pele ao longo do século 20. De acordo com a pesquisa, publicada na revista Science Advances, entre 1904 e 1969, cerca de 23 milhões de mamíferos e répteis selvagens de ao menos 20 espécies foram abatidos por causa de suas peles. Os números apontam que as espécies aquáticas foram as mais impactadas ao longo dos anos. As informações são da agência Ansa.

Segundo os pesquisadores, há dois períodos mais críticos: o primeiro entre as décadas de 1930 e 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de colonos chegaram à floresta para explorar a borracha, e o outro, nos anos 1960, por causa da indústria da moda. Os cientistas chegaram a esta conclusão após analisar registros portuários e dados estatísticos de órgãos governamentais.

De acordo com o estudo, mais de 80% dos habitats terrestres permaneceram imunes à caça devido à sua inacessibilidade. No entanto, mais da metade dos habitats aquáticos ficou à mercê dos caçadores, o que fez com que animais aquáticos e semiaquáticos se tornassem os mais impactados pela exploração.

Durante quatro décadas, entre 1930 e 1960, a comercialização dos bichos explorados movimentou cerca de US$ 500 milhões e esvaziou a maioria dos rios da região.

Da agência Ansa / ABr, in EcoDebate, 14/10/2016

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: