Cerca de 50 mil filhotes de quelônios são soltos no rio Xingu
Foto: Reprodução | O ciclo de reprodução, que começou em agosto, está sendo acompanhado por uma equipe de biólogos e auxiliares, que monitoram desde a desova até o nascimento dos filhotes, geralmente entre a madrugada e o amanhecer.
Aproximadamente 50 mil filhotes de quelônios foram soltos no Rio Xingu no sábado (2). Este ano, a iniciativa contou com a participação de crianças, que ajudaram a liberar filhotes de tartarugas-da-Amazônia, tracajás e pitiús. Além da soltura, as crianças participaram de atividades educativas, aprendendo curiosidades sobre as espécies. O pequeno Arthur, de 9 anos, ficou encantado ao ver os filhotes desbravando a areia em direção ao rio
“Eu gostei da aula que ele deu, eu descobri que uma Tartaruga-da-Amazônia chega até 65 quilos.”, disse o voluntário.
Desde o início do Programa de Conservação e Manejo de Quelônios, em 2011, cerca de 6 milhões de filhotes já foram devolvidos à natureza. Em 2024, foram registrados 1.748 ninhos das três espécies monitoradas nas 20 praias do Tabuleiro do Embaubal. O ciclo de reprodução, que começou em agosto, está sendo acompanhado por uma equipe de biólogos e auxiliares, que monitoram desde a desova até o nascimento dos filhotes, geralmente entre a madrugada e o amanhecer.
“São espécies migratórias e dispersoras de sementes, o que garante que a gente possa ter uma flora sustentável. Então, os programas de proteção que o Ideflor-Bio está elaborando, que é uma ação de proteção para os quelônios do estado do Pará, tem grande relevância para que a gente possa garantir a permanência dessas espécies tão importantes para o nosso ecossistema amazônico.”, explicou Priscila Fonsceca, que trabalha como bióloga no Ideflor-Bio.
Além do manejo e demarcação dos ninhos, a equipe trabalha para garantir condições seguras para a reprodução, minimizando a ação de predadores naturais como aves, peixes e cobras. Participando pela primeira vez do projeto, Nikaelyson disse que a iniciativa é positiva para a conservação dessas espécies nativas.
“”Participar do projeto foi uma experiência única. A gente teve a oportunidade, coletivamente, de aprender muita coisa, principalmente sobre a importância da preservação das espécies da nossa região. São três espécies, e tivemos a chance de conhecer mais sobre cada uma, suas particularidades e os desafios que enfrentam, desde a desova até chegarem ao rio.”, falou Nikaelyson Batista, voluntário.
A ação foi promovida pela Norte Energia em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). O evento aconteceu na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, localizada no município de Senador José Porfírio, sudoeste paraense e integra o projeto Tartarugas do Xingu.
O projeto Tartarugas do Xingu também conta com a participação de moradores das comunidades da região, que ajudam a proteger os ninhos e colaboram nas ações de conscientização ambiental. Cerca de 40 funcionários da Norte Energia também participaram das escavações e soltura dos filhotes.
“Ver esses filhotes ganhando a liberdade depois de meses de trabalho é muito gratificante. Graças a esse trabalho que fazemos com o Ideflor-Bio, todos os anos ajudamos que milhares de quelônios nasçam e habitem os rios da região amazônica.”, finalizou Roberto Silva, Gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia.
Para garantir a segurança dos ninhos e impedir a caça ilegal, a fiscalização nas praias foi intensificada. A ação envolve profissionais do Ideflor-Bio, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), o Ibama e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio.
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da preservação, o projeto Tartarugas do Xingu se consolidou como uma referência em conservação de quelônios na Amazônia. A iniciativa não só protege as espécies, mas também promove a educação ambiental, envolvendo diferentes gerações na luta pela sustentabilidade do ecossistema amazônico.
Fonte: O liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/12/2024/13:43:44
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