Completa um mês o assassinato do Sindicalista em Castelo de Sonhos – ele gravou vídeo antes de morrer

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Assassinato do Sindicalista Alenquer de Castelo de sonhos, completa um mês sem que suspeitos tenham sido identificados (Foto:Reprodução)

Alenquer foi executado com disparos de arma de fogo na tarde de quinta-feira 11 de outubro de 2018, em Castelo dos Sonhos. Alenquer, foi morto a tiros dentro da própria residência, onde também funciona a sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Sintraff) de Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira, no sudoeste do Pará.

Todos os disparos foram feitos à altura da cabeça, reforçando a tese de execução sumária.

O assassinato do sindicalista que deixou vídeo sobre as pessoas que teriam interesse em sua morte, completou um mês e as investigações ainda não apontaram nenhum suspeito do crime. Assista;

Gravou Vídeo

Dois anos antes de ser assassinado o Sindicalista de Castelo de Sonhos, Aluisio Sampaio(Alenquer), citou em vídeo o Ex-Prefeito do município de Novo Progresso,  Neri Prazeres, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Agamenom  Menezes e outro Sindicalista Dico (Sintraf) como interessados na sua morte. Alenquer foi executado com disparos de arma de fogo na tarde de quinta-feira (11), em Castelo dos Sonhos dentro da própria residência, onde também funciona a sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Sintraff) de Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira, no sudoeste do Pará.

Ex-prefeito Neri Prazeres acusado por Alenquer em vídeo de ser o cabeça em querer sua morte. (Foto:Reprodução)
Ex-prefeito Neri Prazeres acusado por Alenquer em vídeo de ser o cabeça em querer sua morte. (Foto:Reprodução)

Todos os disparos foram feitos à altura da cabeça, reforçando a tese de execução sumária. Acionada pelos companheiros de Aluísio, uma guarnição da Polícia Militar, da Vila Isol, comunidade próxima de Castelo dos Sonhos, conseguiu prender em flagrante um dos acusados, João Paulo Ferrari, de 34 anos. Ele teria sido o motorista contratado para dar fuga aos executores.

Antes de morrer “Alenquer” deixou um vídeo no Youtube onde citou os motivos e os nomes dos interessados em assassiná-lo.
“As pessoas citadas são o ex-prefeito de Novo Progresso Neri Prazeres (Foto), o presidente Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, e outro sindicalista da região, conhecido como Dico”.

Alenquer atuava como sindicalista há mais de 30 anos e, na entidade, ocupava o cargo de diretor secretário da luta pela terra. Mas era a esposa, Sara, que ocupava o cargo de presidente do Sintraff. No último dia 10, em reunião, o Sintraff havia tratado do remanejamento de um grupo de posseiros para um assentamento de nome Dois Irmãos.

Leia Também:Quem matou e quem mandou matar Aluisio Sampaio[Alenquer]?

Investigação

A investigação do delegado Thiago Mendes Sousa prendeu provisoriamente um empresário em Novo Progresso,  que já foi solto por

Aluisio Sampaio, sindicalista [Alenquer,] líder da ocupação camponesa dos sem-terra “KM Mil”, foi assassinado em 11 de outubro. (Foto de Thais Borges).
Aluisio Sampaio, sindicalista [Alenquer,] líder da ocupação camponesa dos sem-terra “KM Mil”, foi assassinado em 11 de outubro. (Foto de Thais Borges).

falta de provas. A Policia Militar no dia do crime prendeu um suspeito [motorista], ele foi contratado para dirigir o veiculo até o local do crime e dar fuga aos matadores de Alenquer, ele foi identificado sendo João Paulo Ferrari. Em depoimento, João Paulo Ferrari confessou que foi contratado para dirigir o carro em que estavam os dois executores do crime. Ele relatou que um dos acusados tem o prenome “Fernando” e que o outro era um desconhecido. Questionado sobre quem seria o mandante do crime, João Paulo contou que os atiradores comentaram dentro do veículo que o “acerto de contas” era referente a uma dívida que a vítima tinha com terceiros, conhecidos como “Polaco” e Pablo. O acusado disse ainda que os envolvidos receberiam R$ 25 mil como pagamento pelo crime. Ele próprio já tinha recebido R$ 1,5 mil e que receberia mais R$ 1,5 mil quando chegasse ao município de Novo Progresso. O homem identificado como Márcio José Nunes de Siqueira, de apelido “Polaco”, morreu em troca de tiros com a polícia na manhã de sábado (13) após  as polícias civil e militar realizarem uma operação conjunta, deslocando-se até uma fazenda, onde foram recebidos a balas, para prender Marcio Siqueira e seu irmão Vando Siqueira. O primeiro foi baleado e morreu no local, o segundo conseguiu fugir mata adentro.

Conforme o superintendente Thiago Mendes Sousa, divulgou para imprensa (Repórter Brasil),  a polícia emitiu mais dois mandados de prisão para membros de uma gangue criminosa que “invadiu terras e matou pessoas de bem”, mas os nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar seu cumprimento. O objetivo do ataque-surpresa, comentou, era “pôr um fim a esses crimes e impedir a grilagem de terras que está ocorrendo ao longo da BR-163”. A investigação do assassinato está em andamento.

A morte do sindicalista é investigada pela equipe do Delegado Thiago Mendes Sousa, superintendente da polícia civil de Itaituba em conjunto com delegacia de Castelo de Sonhos.

Fonte:Jornal Folha do Progresso

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