Coreia do Norte diz ter colocado com sucesso satélite espacial em órbita

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A Coreia do Norte afirmou neste domingo (7) que realizou com sucesso o lançamento de um foguete de longo alcance que colocou em órbita um satélite espacial, uma ação considerada pela comunidade internacional um teste secreto de mísseis.

A televisão estatal norte-coreana emitiu um anúncio especial no qual informou que o país colocou em órbita seu satélite de observação terrestre.

Pyongyang insistiu que se trata de um programa espacial de caráter exclusivamente científico, mas a comunidade internacional considera que os lançamentos são testes encobertos de mísseis balísticos.

A Coreia do Norte lançou o satélite Kwangmyongsong-4 (Estrela Brilhante-4) em um foguete de longo alcance que decolou da base de Sohae, no noroeste do país, segundo informou a televisão norte-coreana.

O satélite entrou em órbita nove minutos e meio depois da decolagem e circula sobre a terra a uma altitude de cerca de 500 km, segundo o comunicado da Administração para o Desenvolvimento Aeroespacial Nacional da Coreia do Norte divulgado pela “KCTV”.

Segundo a rede de TV norte-americana CNN, o foguete caiu em quatro locais da costa, após a decolagem. Um dos locais fica a 150 quilômetros a oeste da Península da Coreia, no mar amarelo. Outros dois locais estão a sudoeste da península coreana no mar da China oriental e o quarto local está a cerca de 2.000 quilômetros ao sul do Japão, no Oceano Pacífico, segundo o primeiro ministro japonês.

No entanto, os países vizinhos da Coreia do Norte, o Reino Unido e os Estados Unidos condenaram o lançamento do satélite. Eles consideram que foi lançado um “míssil” e que o mesmo desacata as sanções da ONU.

O organismo norte-coreano informou que o Kwangmyongsong-4 leva “aparelhos de medição e de telecomunicações necessários para a observação da Terra”.

No comunicado lido pela televisão, a agência reivindicou o “legítimo direito” da Coreia do Norte de “utilizar o espaço com fins pacíficos e independentes”, em resposta aos protestos de Coreia do Sul e Estados Unidos, que consideram o lançamento um teste secreto de mísseis que viola várias resoluções impostas pela ONU ao país comunista.

Reações
O Comando Estratégico dos EUA disse que seus sistemas detectaram o que se acredita ser um míssil norte-coreano lançado rumo ao espaço. Os EUA acompanharam a trajetória do míssil, e ele não representou ameaça para os americanos ou seus aliados.

Japão, EUA e Coreia do Sul requisitaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU – pedido que foi aceito. O órgão fará ainda neste domingo uma reunião pra discutir o lançamento do foguete. A reunião a portas fechadas do conselho formado por 15 países acontecerá às 14:00 (horário de Brasília), informou a Organização das Nações Unidas em comunicado.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou com força o lançamento do foguete pela Coreia do Norte e pediu ao país que “suspenda suas ações provocativas”, informou a assessoria de imprensa de Ban em comunicado.

O secretário de Defesa dos EUA, John Kerry, classificou o lançamento como uma “violação flagrante” às resoluções da organização que limitam o uso de tecnologia balística pela Coreia do Norte, e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, definiu a operação como “um ato imperdoável de provocação”.

“Lançar um míssil após realizar testes nucleares é claramento contrário à resolução da ONU. Nós vamos responder de maneira resoluta, em coordenação com a comunidade internacional”, afirmou o premiê do Japão, Shinzo Abe.

A Rússia protestou contra o lançamento por parte da Coreia do Norte de um foguete espacial, que a comunidade internacional considera unanimemente um teste de mísseis secreto. “O rumo que Pyongyang tomou só pode provocar um firme protesto”, informou a Chancelaria russa em comunicado, no qual acusa a Coreia do Norte de “menosprezo do direito internacional”.

Moscou recomenda aos dirigentes norte-coreanos que se posicionem se “a política de antagonismo contra toda a comunidade internacional” responde realmente a seus interesses nacionais. “É evidente que tais ações conduzirão a um sério agravamento da situação na península de Coreia e no nordeste da Ásia em geral”, advertiu a Rússia.
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Além disso, o país considera que o lançamento “beneficia os que apostam em uma política de blocos e pelo aumento do antagonismo militar e causa um grave prejuízo à segurança dos países da região, em primeiro lugar à própria Coreia do Norte”.

A Rússia, que compartilha cerca de 20 quilômetros de fronteira com a Coreia do Norte, convocou esta semana o embaixador norte-coreano para comunicar-lhe que desistisse de realizar o lançamento do que a televisão do regime comunista chamou satélite espacial.

A Chancelaria russa tachou de “míope” esta política e exortou Pyongyang a cumprir as resoluções da ONU, que proíbem expressamente os testes com mísseis.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que é lamentável que a Coreia do Norte tenha lançado um míssil balísticos.

O lançamento ocorreu num momento em que as Nações Unidas preparam uma resolução para endurecer as sanções contra a Coreia do Norte, após o anúncio de que havia realizado em 6 de janeiro passado seu quarto teste de uma bomba nuclear.

Imagens
As especulações na comunidade internacional sobre este lançamento foram crescendo nas últimas semanas devido às imagens de satélite que mostravam um aumento da atividade na estação de lançamento de Sohae. Desde o início de 2013, a Coreia do Norte aumentou as capacidades da base de Sohae, que agora pode lançar foguetes a uma distância maior e com cargas mais pesadas.

Agencia EFE

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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