Cruzeiro vê Dedé ser expulso de novo, empata com Boca e cai na Libertadores

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Boca Juniors arranca empate no Mineirão e se classifica na Libertadores

Foi um típico jogo de Libertadores: teve foguetes na madrugada da torcida do Cruzeiro, teve catimba de argentino, teve jogo fechado e gol no contra-ataque. No fim das contas, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, a Raposa ficou apenas no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, dando adeus à competição continental.

O Cruzeiro foi superior em todo o jogo. A Raposa conseguiu entrar em campo com intensidade e tentou a virada. No entanto, em alguns momentos, abusou da transpiração e perdeu em inspiração. No fim, com a expulsão de Dedé, o time celeste, já cansado, não conseguiu se defender com qualidade e sofreu o empate.

O Cruzeiro mostrou que entraria com bastante intensidade no gramado do Mineirão. Para ter uma ideia, antes de analisar qualquer situação de partida, a Raposa teve uma chance: aos 13 segundos de jogo, em lançamento na frente, Arrascaeta finalizou e a bola parou nas mão do goleiro.

A Raposa seguiu com grande intensidade. O ponto principal do time azul era o meia Thiago Neves. Robinho atuava pela direita e Arrascaeta na esquerda. O time celeste atacava com vários homens e o Boca, nos primeiros minutos, ficou apenas se defendendo.

Aos 10 minutos o Boca conseguiu chegar pela primeira vez. Em ótimo chute de fora da área, Fábio precisou se esticar todo para fazer a defesa e mandou para escanteio.

O Cruzeiro, no entanto, apesar da oportunidade do Boca era melhor em campo. Isso, porém, não convertia em grandes oportunidades. Era uma posse de bola, mas o Boca abusava da frieza. O treinador no banco é experiente na competição: já conquistou quatro Copas Libertadores.

Aos 20, o Cruzeiro chegou com bastante perigo. Em bela jogada de Arrascaeta, na esquerda, ele cruzou rasteiro. A bola chegou e Barcos que escorou para Thiago Neves. O camisa 30 mandou por cima.

O jogo perdeu em intensidade quando passou a metade do primeiro tempo. As equipes sentiram o desgaste do jogo. Pelo lado do Boca, o técnico percebeu que os avanços da Raposa aconteciam com Egídio, na esquerda, e intensificou a marcação por ali.

Aos 47 o Cruzeiro conseguiu balançar as redes. O árbitro, no entanto, anulou o lance acusando falta do zagueiro Dedé.

A Raposa voltou novamente com muita intensidade para a etapa complementar. A torcida do Cruzeiro compreendeu que faltava mais força no ataque e começou a gritar o nome de Sassá.

Aos 14 minutos, no primeiro lance, ele resolveu a primeira parada. Em cruzamento, a redonda sobrou para o atacante que colocou a bola para o fundo das redes.

Para colocar Sassá, o técnico Mano Menezes tirou o volante Lucas Silva. O meia Robinho foi puxado para cumprir a função no setor.

O Boca não conseguia descer para o ataque. Ficava preso na intensidade do ataque do Cruzeiro. A equipe não criava e lutava para se manter no jogo e na Libertadores.

A partida era bastante nervosa. O Cruzeiro tentava atacar, jogava a bola por cima, em cruzamentos na área, tentava de várias maneiras, mas o Boca seguia se defendendo, com qualidade e a frieza.

Aos 37 um lance decisivo. O zagueiro Dedé fez falta forte e levou o segundo amarelo no jogo, levando o cartão vermelho. Como o Boca pouco atacava, o técnico Mano Menezes segurou mais o lateral-direito Edilson, mas pouco fez diferença nas ações de ataque.

No primeiro lance sem o zagueiro Dedé, em cruzamento na área, Ábila mete a cabeça na bola e a redonda pegou na trave.

Já nos acréscimos, se existia a esperança, o Boca acabou. Pavon, em lançamento na área, chutou forte e colocou no fundo das redes.

Por:Gazeta Esportiva (foto: Douglas Magno/AFP)

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CRUZEIRO 1×1 BOCA JUNIORS

Motivo: jogo de volta, quartas de final da Libertadores
Data/Hora: 04/10/2018, às 21h45 (de Brasília)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Andrés Cunha (URU/FIFA)
Assistentes: Nicolás Tarán (URU) e Mauricio Espinosa (URU)

GOL: Sassá, 12’2ºT (1-0); Pavón, 49’/2ºT (1-1)
Cartões amarelos: Egídio, Dedé, Rafael (CRU), Pérez, Pavón (BOCA)
Cartão vermelho: Dedé (CRU), Pavón, 48’2ºT (1-1)
Público/Renda: 48.925 pagantes/56.791 presentes/R$2.652.600,00.

CRUZEIRO: Fábio; Edílson, Leo, Dedé e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Sassá, 11’2ºT); Thiago Neves, Robinho e Arrascaeta (Rafinha, 30’2ºT); Barcos (Raniel, 19’2ºT). Técnico: Mano Menezes.

BOCA JUNIORS: Rossi; Buffarini, Izquierdoz, Magallán e Olaza; Nandéz, Barrios e Pablo Pérez (Fernando Gago, 27’2ºT); Villa (Cardona, 41’2ºT), Zárate (Ramón Ábila, 34’2ºT) e Pavón. Técnico: Guillermo Schelotto.

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