Desigualdade no Brasil ficou estagnada entre 2006 e 2012

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Novo estudo inclui dados do Imposto de Renda e aponta quem é rico no país

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A desigualdade de renda no Brasil ficou estacionada entre 2006 e 2012, ao contrário do que se acreditava, segundo um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O artigo faz um novo cálculo do Índice de Gini — que mede a desigualdade e, quanto mais perto de 1, pior —, que considera não apenas os dados de renda da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, mas também a renda declarada pelos contribuintes ao Imposto de Renda.

Por este cálculo, o Índice de Gini foi de 0,6959 em 2006, seguido por 0,6980 em 2009 e 0,6901 em 2012. A variação abaixo de 1% nesse período é considerada sinal de estabilidade na desigualdade brasileira, já que pode ser uma flutuação estatística, segundo o professor da UnB e pesquisador do Ipea Marcelo Medeiros, um dos autores do estudo, que será publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva:

— A desigualdade no Brasil é mais alta do que a gente calculava anteriormente. Já sabíamos que a Pnad subestimava a renda de quem estava no topo da pirâmide e, agora, com os dados sobre Imposto de Renda que a Receita Federal tornou públicos, é possível calcular melhor a desigualdade.

No trabalho feito por Medeiros, Pedro HGF Souza e Fabio Avila Castro, a renda usada no cálculo do Índice de Gini é a chamada renda do indivíduo adulto, ou seja, inclui o rendimento do trabalho, aluguel e juros, por exemplo. São considerados todos os brasileiros maiores de 18 anos, inclusive os que não têm renda. Já o rendimento de todas as fontes, feito pelo IBGE, considera apenas aqueles acima de 15 anos com algum rendimento.

ESTUDO USA METODOLOGIA DE PIKETTY

Para calcular a desigualdade no índice que inclui os dados do Imposto de Renda, os pesquisadores fizeram uma combinação: a renda dos 90% mais pobres é medida pela Pnad, enquanto a dos 10% mais ricos é medida pelo Imposto de Renda. Isso porque eles acreditam que os dados declarados à Receita refletem melhor a realidade da renda das pessoas mais ricas, com informações sobre rendimento de aplicações financeiras, por exemplo.

A metodologia de incluir dados do Imposto de Renda foi a mesma usada pelo economista francês Thomas Piketty em seu livro “O Capital no Século XXI”, que mostra o aumento da desigualdade de renda no mundo e o aumento da concentração da riqueza mundial nas mãos dos 1% mais ricos.

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Na época em que fez o livro, o francês buscou os dados do Brasil, mas não conseguiu informações da Receita Federal. Este ano, no entanto, esses dados foram disponibilizados pela Receita.

5% MAIS RICOS GANHAM MAIS DE R$ 5.342

O estudo também traz uma análise sobre as faixas de renda no país, considerando a renda anual. Em 2012, aqueles que estavam na fatia de 0,1% mais rica da população ganharam R$ 984,5 mil no ano. Considerando um trabalhador formal — que receba décimo terceiro salário e adicional de um terço de férias —, isso equivaleria a uma renda mensal a partir de R$ 74.023. A conta não inclui nenhuma renda adicional, como, por exemplo, o rendimento de uma aplicação financeira ou auferida com a venda de um imóvel ou de um veículo naquele ano, por exemplo. Os valores correspondem a julho de 2014, ou seja, foram acrescidos da inflação.

Já a parcela do 1% mais rico no país reunia aqueles com rendimento anual acima de R$ 229,3 mil, ou algo a partir de R$ 17.243 por mês, no caso de trabalhadores formais. O grupo dos 5% mais ricos, por sua vez, é formado por pessoas com renda acima de R$ 5.342 por mês ou R$ 71.055 por ano, também considerando o caso de trabalhadores formais. Quem ganha acima dos R$ 2.837 por mês, ou R$ 37.744 ao ano, já pertence ao seleto grupo dos 10% mais ricos no país.

— Os números mostram que a renda é muito concentrada no Brasil. As pessoas acham que fatia de 1% mais rica da população é formada por milionários, mas os ricos são pessoas que você vê todos os dias nas ruas — destaca Medeiros.

Apesar de retratar melhor do que a Pnad o ganho dos mais ricos, o estudo ainda não capta totalmente essa parcela da população. A avaliação é do pesquisador do Ibre/FGV José Roberto Afonso. Ele lembra que os ricos, muito ricos e até a classe média passaram a ter rendimento via Pessoa Jurídica (PJ), que não são contabilizados como pessoas físicas e, portanto, não entram nesse levantamento.

Fonte: ORMNews.

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