Dnit diz que 64% das rodovias do Pará são boas

image_pdfimage_print

Mais de 1,6 mil quilômetros de rodovias foram inspecionadas

Levantamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) feito este ano constatou que 64% das rodovias federais do Pará apresentam bom estado de manutenção. O Dnit, que administra as estradas, inspecionou mais de 1,6 mil quilômetros das rodovias federais pavimentadas no Estado por meio do Índice de Condição da Manutenção – ICM.

Desenvolvido pela equipe técnica do Dnit, o ICM é um importante indicador para gestão da malha federal que utiliza os mesmos critérios considerados nos projetos da autarquia, responsável pelas obras de implantação, pavimentação, duplicação e manutenção das chamadas BRs. De acordo com o ICM, 20% das rodovias federais do Pará estão em estado regular, 9% estão em estado ruim e 7% estão em estado péssimo.

Em todo o País, a cobertura classificada como boa atinge 67,5% das rodovias federais pavimentadas, 20,6% estão em estado regular, 6,9% estão em estado ruim e 5,0% estão em estado péssimo. Este retrato das rodovias está sendo atualizado a partir de nova campanha de levantamento de dados, que será concluída pelo DNIT até o final do ano. A partir de 2018, o ICM deverá ser atualizado mensalmente. O ICM de 2017 já está disponível no site da autarquia (www.dnit.gov.br). Neste índice não são incluídas as rodovias federais sob concessão.

Pela metodologia utilizada no Índice de Condição da Manutenção, os levantamentos são realizados quilômetro por quilômetro.  A equipe do Dnit percorre a rodovia a uma velocidade de 60 km/h e, com o equipamento estabelecendo o georreferenciamento da pista por satélite, preenche os dados de cada segmento usando um aplicativo criado pelos engenheiros da autarquia. As rodovias em pista simples são avaliadas somente em um sentido, considerando as duas faixas. As rodovias em pista dupla são avaliadas de forma independente para cada sentido de tráfego.

Critérios

Os critérios para avaliação do pavimento levam em consideração a ocorrência e frequência de defeitos no pavimento. Já, os critérios para avaliação da conservação, levam em consideração a situação da roçada (altura da vegetação), da drenagem (dispositivos superficiais) e da sinalização (elementos verticais e horizontais). O ICM é obtido a partir da soma do índice do pavimento, que tem maior peso (70%), com o índice da conservação.

Se o ICM é menor do que 30, a rodovia apresenta bom estado de manutenção e requer apenas serviços de conservação rotineiros. Se o valor do ICM  estiver entre 30 e 50, a rodovia apresenta situação regular e requer serviços de conservação leves. Se o ICM estiver entre 50 e 70, a rodovia está em estado ruim de manutenção e requer serviços de conservação pesados – nível 1. Se o ICM for maior que 70, a rodovia é considerada em estado péssimo, o que requer serviços de conservação pesados nível 2 (mais profunda). Nos mapas, os trechos das rodovias em bom estado recebem a cor azul; os trechos que estão em estado regular recebem a cor amarela; os trechos das rodovias em estado ruim estão na cor laranja; os que estão, em estado péssimo,  recebem a cor vermelha.

Fonte: ORMNews.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: