Eduardo Cunha contrata advogado de delatores

image_pdfimage_print

Eduardo Cunha. Foto: Denis Ferreira/AP – O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contratou o advogado Marlus Arns, que atuou no acordo de delação premiada de empresários na Operação Lava Jato. O peemedebista está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde a noite de quarta-feira, 19.

Ao deixar a sede da Federal na capital paranaense nesta sexta-feira, 20, após visitar o ex-deputado, o criminalista Marlus Arns afirmou que delação premiada ‘não foi tema de conversa’.

O escritório de Marlus Arns é uma das três bancas que atuam na defesa do ex-deputado. Marlus Arns vai entrar com habeas corpus em favor de Eduardo Cunha no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que mantém jurisdição sobre a 1ª instância da Lava Jato, em Curitiba – todos os recursos e outras medidas contra atos do juiz federal Sérgio Moro são submetidos ao TRF4.

Marlus faz a defesa técnica de Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha. A jornalista também é representada pelo criminalista Pierpaolo Bottini.

A mulher do peemedebista é acusada de lavagem de dinheiro. Segundo denúncia do Ministério Público, Cláudia teria evadido cerca de US$ 1 milhão por meio de contas secretas no exterior abastecidas por seu marido com dinheiro da corrupção na Petrobrás.

O advogado costurou os acordos de colaboração dos empreiteiros Dalton Avancini, Eduardo Leite e Paulo Augusto Santos, da Camargo Corrêa, e do empresário João Bernardi Filho, todos investigados na Lava Jato.

Ainda no universo da Lava Jato, Marlus fez a defesa técnica de Ivan Vernon, ex-assessor parlamentar do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), de Valério Neves – ligado ao ex-senador Gim Argello (PTB-DF) -, e de João Cláudio Genu, ex-assessor do ex-deputado do PP José Janene (morto em 2010), apontado como o mentor do esquema de cartel e propinas na Petrobrás.

Eduardo Cunha foi preso por ordem do juiz federal Sérgio Moro. O magistrado acolheu os argumentos da força-tarefa da Procuradoria da República de que, em liberdade, o ex-deputado representa um ‘risco para a instrução do processo e para a ordem pública’.

O ex-deputado foi capturado preventivamente na garagem do prédio onde ele ocupava um apartamento funcional da Câmara na Asa Sul, em Brasília, por volta de 13h15 de quarta.

Por Estadão
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: