Em um ano, Santarém registra apenas 11 casos de dengue

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Dados da secretaria de Saúde do município apontam uma redução de 36 para 11 casos confirmados da doença entre 2015 e o primeiro trimestre de 2017.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), nos primeiros meses de 2017 houve uma redução de 58% no número de casos confirmados de dengue no Estado, se comparados com o mesmo período de 2016. No município de Santarém, oeste do Pará, a redução foi ainda maior considerando que em 2015 foram registrados 36 casos da doença, e de janeiro de 2016 até o final do primeiro trimestre de 2017, houve apenas 11 casos confirmados da doença.

Embora sejam números baixos se comparados a anos anteriores, a população precisa estar sempre alerta, principalmente durante o inverno amazônico, período em que as chuvas são mais intensas e provocam alagamentos. Terrenos baldios e acúmulo de lixo em áreas expostas à chuva também representam grande perigo, por serem criadouros potenciais para proliferação do Aedes aegypti.

Danilo Carvalho já teve a doença e hoje redobra os cuidados para evitar que outras pessoas da família passem pelo mesmo sofrimento. “Eu perdi quase 10 quilos, não conseguia comer nada e sentia muita dor no corpo, febre e fraqueza. Foram dias difíceis e eu achei que ia morrer. Hoje a minha casa tem tela nas janelas e nas portas e eu sempre uso e passo repelente nos meus filhos para evitar que eles sejam picados por esse mosquito ”, contou.

Bairros/ Casos confirmados de Dengue:

Caranazal – 03 Positivos
Aeroporto Velho – 03 Positivos
Nova República – 03 Positivos
Alter do Chão – 03 Positivos
Vitória Régia – 02 Positivos
Jacamim – 02 Positivos

Já de Janeiro de 2016 até o 1° trimestre de 2017 os bairros com casos positivos foram Alvorada e Santana com 02 registros em cada. Com relação ao índice de infestação da doença onde foram encontrados maior número de focos de dengue no mesmo período foram :

Bairros / Focos de dengue:

Santíssimo – 10,47
Ipanema – 9,76
São Cristovão – 7,50
Vitória Régia – 6,06

Aedes Aegypti

O Aedes aegypti – nome que significa “odioso do Egito” – é combatido no país desde o início do século passado. A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar anualmente em evidência. Por ser um mosquito urbano que fica em contato constante com o homem, ser muito adaptável e ter um apetite especial por sangue humano, o inseto se tornou um eficiente vetor para a transmissão de doenças.

Sintomas

Os vírus da dengue, chikungunya e zika provocam sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes e de notificação obrigatória por parte das equipes de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Municipais de Saúde.

Segundo o ministério da saúde, o tratamento para dengue, chikungunya e zika vírus é sintomático e é importante que os profissionais de saúde, sobretudo os médicos, reconheçam precocemente os sinais de hemorragia para a correção rápida com infusão de fluídos, bem como a lista de medicamentos contraindicados em casos de suspeitos de dengue.

Fonte: G1 PA.
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