Exclusivo: Pará é um dos piores estados em termos de competitividade e Belém está entre as piores capitais

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Elaborado pelo CLP (Centro de Liderança Pública) e em sua 12ª edição consecutiva, o Ranking de Competitividade dos Estados avaliou as 27 unidades federativas a partir de dez pilares temáticos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Dos 27 estados brasileiros, São Paulo lidera a lista do ranking de competitividade dos estados. Já o estado do Pará se mantém entre os piores, com índices que o deixam na 20º posição, atrás de outros estados da região Norte, como o Amazonas, Tocantis e Rondonia.

No que concerne os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a posição do Pará piora e cai para a 22º posição, entre as seis mais negativas no país.

Os ODS representam um plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.

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Embora tenha subido três posições no ranking nacional, em relação aos pilares temáticos: Solidez Fiscal (+2), Segurança Pública (+2), Capital Humano (+4), Inovação (+2), Sustentabilidade Ambiental (+4); o estado do Pará apresenta desafios para superar em áreas estratégicas como: Educação (25º posição), Infraestrutura (25º posição) e Eficiência da Máquina Pública (23º posição), ficando em 4º lugar entre os estados da Região Norte, onde avançou em apenas uma posição, em comparação ao ranking do ano passado.

O estado do Amazonas (14ª posição) seguiu na liderança da região Norte.

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Entre os 5 municípios com menor desempenho no pilar de funcionamento da máquina pública, 1 é da região Norte do país (Moju-PA), 3 são do Sudeste (Araruama-RJ), Três Rios-RJ) e Embu das Artes-SP e 1 é do Nordeste (Valença-BA). Na dimensão economia, Moju também está entre os piores do país,

Já entre os 5 municípios com menor desempenho na dimensão instituições 2 municípios pertencem ao estado do Pará (Breves (PA) e Moju (PA).

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Entre os 5 municípios com menor desempenho na dimensão social, 4 pertencem ao estado do Pará. São eles: Redenção (PA), São Félix do Xingu (PA), Moju (PA) e Itaituba (PA).

Entre os 5 municípios com menor desempenho no pilar de funcionamento da máquina pública, 1 é da região Norte do país (Moju (PA), 3 são do Sudeste (Araruama (RJ), Três Rios (RJ) e Embu das Artes (SP) e 1 é do Nordeste (Valença (BA).

Entre os 5 municípios com menor desempenho no pilar, 1 pertence ao estado da Bahia (Serrinha (BA)) e 4 pertencem ao estado do Pará (Breves (PA), Cametá (PA), Moju (PA) e São Félix do Xingu (PA). De forma consistente, estes municípios apresentaram resultados bastante insatisfatórios para cada indicador individualmente, ocupando, em vários casos, algumas entre as últimas colocações.

O grande destaque negativo do pilar é de fato o município na última colocação. São Félix do Xingu (PA) se encontra, de forma consistente, entre as 15 últimas colocações em todos os indicadores, e apresenta uma nota no pilar consideravelmente inferior ao penúltimo colocado. O município é o último colocado em 2 indicadores, obtendo, portanto, nota zero: nota do IDEB para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio (415ªe 414ª colocação, respectivamente). A nota do ENEM é o melhor desempenho relativo do município no pilar (401ª colocação, avanço de 10 posições).

SEGURANÇA: Itaituba e Redenção entre os piores

Dos 5 municípios com menor desempenho no pilar Segurança, 2 são do Norte do país
Itaituba (PA) e Redenção (PA) e 3 são do Nordeste (Aquiraz (CE), Santo Antônio de Jesus (BA) e Sobral (CE). Todos estes municípios perderam posições no total em relação à última edição, com a mais expressiva perda para Aquiraz (CE) (queda de 63 posições). Além disso, Redenção (PA) e principalmente Sobral (CE) apresentam desempenho no pilar nesta edição consideravelmente abaixo a todos os demais municípios em análise.

INOVAÇÃO E DINAMISMO ECONÔMICO: Cametá, Tailândia e Moju entre os piores

Entre os 5 últimos colocados no pilar, 1 pertence ao estado do Ceará (Quixeramobim (CE)), 1 pertence ao estado de Goiás (Planaltina (GO) e 3 pertencem ao estado do Pará (Cametá (PA), Tailândia (PA) e Moju (PA).

Como um exemplo alarmante do baixo desempenho dos municípios da região Norte no contexto nacional, destaca-se que 8 entre os 20 últimos colocados no ranking geral pertencem a esta região e isto é decorrente, principalmente, pelo desempenho insatisfatório de uma parcela dos municípios do estado do Pará (Redenção (PA), Cametá (PA), Itaituba (PA), Tailândia (PA), São Félix do Xingu (PA), Breves (PA) e
Moju (PA). Nesta ordem, estes municípios ocupam quase a totalidade das últimas colocações para o recorte da região (7 de 8 municípios) e algumas das últimas colocações a nível nacional.

DESTAQUE NACIONAL

O Maranhão ganhou 5 posições no Ranking Geral, passando da 26ª para 21ª colocação. O Estado subiu 9 posições no pilar de Solidez Fiscal, 7 posições no de Segurança Pública, 6 posições no de Potencial de Mercado, 3 posições no de Sustentabilidade Social, 2 posições no de Educação, e 1 posição no de Infraestrutura. No pilar de Solidez Fiscal, o Maranhão passou da 23ª para 14ª colocação, com melhoras relativas nos indicadores de Resultado Primário (+18 posições), Gasto com Pessoal (+2), Dependência Fiscal (+2), Solvência Fiscal (+1) e Poupança Corrente (+1). No pilar de Segurança Pública, o Estado passou da 14ª para 7ª colocação, com destaque para o desempenho no indicador de Segurança Pessoal (+4 posições). No pilar de Potencial de Mercado, o Maranhão passou da 12ª para 6ª colocação, dada a posição favorável nos novos indicadores de Inadimplência (3ª posição) e Qualidade de Crédito para Pessoa Física (9ª).

POTENCIAL DE MERCADO

No pilar temático Potencial de Mercado, o estado tem os piores índices de Taxa de Crescimento, entre os 27 estados brasileiros, com destaque negativo.

EFICIÊNCIA DA MÁQUINA PÚBLICA

No pilar temático Eficiência da Máquina Pública, o governo do Pará tem os um dos piores índices no EQUILÍBRIO DE GÊNERO NA REMUNERAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL.

No quesito Potencial de Mercado, o Pará amarga uma posição vexatória, com uma nota negativa, fazendo com que o estado esteja entre os piores índices econômicos. O curioso é que o governo do Pará divulga números positivos de sua governança fiscal, onde a arrecadação vem aumentando nesta gestão, mas os resultados deste crescimento não alcançam os indicadores sociais e de mercado.

BELÉM ENTRE AS PIORES CAPITAIS

A terceira edição do Ranking de Competitividade dos Municípios analisou o total de 415 municípios brasileiros com população acima de 80 mil habitantes de acordo com a estimativa do IBGE (7,45% do universo de municípios).

Entre as 26 capitais Brasileiras, Belém do Pará está na 23ª posição, ou seja, é uma das quais apresentam os piores índices de competitividade no país. A capital paraense só não está atrás de Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Amapá (AP).

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Embora esteja entre as capitais com os índices mais baixos, Belém apresentou o maior avanço, hoje na 279ª colocação, avanço de 60 posições), enquanto o maior recuo de posicionamento ocorreu com Macapá (AP) (382ª colocação, queda de expressivas 104 posições).

Em todas as 14 capitais em colocações mais desfavoráveis no ranking geral, e,
portanto, também no cluster das capitais, são das regiões Norte ou Nordeste do país (Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Salvador (BA), Manaus (AM), Natal (RN), Aracaju (SE), Rio Branco (AC), São Luís (MA), Boa Vista (RR), Maceió (AL), Belém (PA), Porto Velho (RO) e Macapá (AP), sendo que estas 9 últimas ocupam posições insatisfatórias (colocações mais desfavoráveis do que a de número 200).

O QUE É O RANKING

O Ranking de Competitividade dos Estados é uma ferramenta amplamente reconhecida e de grande importância, cujo objetivo principal é fornecer suporte aos líderes públicos brasileiros no processo de tomada de decisões, com ênfase na melhoria da gestão em seus respectivos estados.

Por meio da metodologia SEALL, o Ranking dos Estados foi expandido para abranger métricas de sustentabilidade. Esta ampliação representa uma oportunidade para promover boas práticas e estimular uma competição saudável em direção à justiça, equidade e desenvolvimento sustentável.

Os 99 indicadores incorporados e avaliados no Ranking de Competitividade dos Estados desempenham um papel crucial como ferramenta de medição em dois conjuntos de critérios amplamente reconhecidos e validados no mercado: os critérios ESG (Ambiental, Social e de Governança, na sigla em inglês) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Fonte:Diógenes Brandão Fotos:Reprodução/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/09/2023/10:47:31

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