Filha é presa após contratar falsa vidente para dar golpe na mãe; prejuízo foi de R$ 700 milhões

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Operação Sol Poente cumpre seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. (Foto:Reprodução / TV Globo / Via G1 Rio de Janeiro)

A Polícia Civil do RJ afirma que a suspeita elaborou todo o plano, no início de 2020

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta quarta-feira (10), uma mulher acusada de dar um golpe milionário na própria mãe, uma idosa. As investigações apontam para um prejuízo de pelo menos R$ 700 milhões à vítima, entre pagamentos sob extorsão e bens roubados, como joias e obras de arte de artistas renomados, entre eles, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral.  (As informações são do G1 Rio de Janeiro).

De acordo com a Polícia Civil, a filha elaborou, no início de 2020, todo o plano, que incluía a contratação de uma falsa vidente para enganar a mãe. Além dela, outras duas pessoas já foram presas dentro da Operação Sol Poente, da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade, que cumpre seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. A porta de um dos imóveis alvo das investigações precisou ser arrombada, pois não tinha porteiro e as pessoas no local não respondiam.
Como foi o golpe

A suspeita teria contratado uma mulher para abordar a mãe no meio da rua e alertá-la sobre uma morte iminente na família — no caso, a da própria filha.

Essa falsa vidente levou a idosa a outras duas comparsas, apresentadas como uma cartomante e uma mãe de santo, que confirmaram a previsão e lhe sugeriram pagar por “um trabalho” para salvar a filha. Assustada, a idosa contou tudo para a filha, que fingiu ficar apavorada, suplicando para a mãe fazer o trabalho espiritual. Em um intervalo de 15 dias, a mãe fez pagamentos que totalizaram R$ 5 milhões.

Depois do início do tratamento, a filha começou a isolar a mãe dentro de casa, dispensando funcionários e prestadores de serviços domésticos.

Porém, a idosa parou de fazer os repasses quando percebeu que a filha tinha relação com as ditas videntes, em fevereiro deste ano. A partir desse momento, ela passou a ser agredida e ameaçada pela filha, e se deu conta de todo o plano.

As investigações aponta, ainda, que neste período foram levados da casa da vítima joias, no valor de R$ 6 milhões, e pelo menos 16 quadros de centenas de milhões de reais.

Três obras foram recuperadas em São Paulo. Outros ainda não, pois foram vendidos para o Museu de Arte Latino-Americano, em Buenos Aires. Diante dos maus-tratos, a senhora acabou cedendo e fez outras 39 transferências bancárias, somando mais R$ 4 milhões.

Jornal Folha do Progresso em10/08/2022/

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