Helder anuncia exoneração de 2,5 mil servidores estaduais para esta terça-feira (8)

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Ajuste fiscal foi um dos assuntos abordados pelo governador durante a entrevista ao JL1 (Valter Campanato / Agência Brasil)

Corte na folha representa redução de R$ 52 milhões por ano, garante governador

Segurança pública, conclusão das obras e ajuste fiscal da máquina pública do Estado do Pará foram os temas abordados pelo governador Helder Barbalho (MDB), em uma entrevista ao vivo, na TV Liberal, nesta terça-feira (7).

Para enxugar as despesas do Estado, o primeiro decreto de Helder foi anunciar o corte de 20% dos custos e de pessoal no Governo, o que representa uma economia de cerca de R$ 300 milhões. Helder promete que esses recursos serão revertidos em construções e serviços em benefício da população.

Outra medida anunciada pelo governador, durante a entrevista, é a exoneração de 2,5 mil servidores do Estado que ocupam cargos comissionados. “O corte será publicado amanhã (terça-feira, 8) no Diário Oficial do Estado (DOE), que permitirá, também, uma economia mensal de R$ 3,5 milhões, totalizando, ao menos, R$ 52 milhões em um ano”, explicou Barbalho. “Essas são iniciativas que nos permitem melhor gastar o dinheiro público”, acrescentou.

Helder Barbalho confirmou que assume o Estado com déficit fiscal de cerca de R$ 1,7 bilhão deixados pelo governo de Simão Jatene (PSDB). “Isso nos exige um pulso firme e um olhar muito atento para gastar os nossos recursos”, destacou.

Questionado pela apresentadora Priscilla Castro sobre o posicionamento do ex-governador que afirma não ter deixado dívida no Estado, Helder responde: “Isso são números oficiais, inclusive, apresentados ao Tesouro Nacional, que demonstram, lamentavelmente, a situação”, garantiu.
EQUILÍBRIO NAS CONTAS PÚBLICAS

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a assessoria de comunicação do ex- governador Simão Jatene, que, enfaticamente, não reconhece a acusação do governador Helder Barbalho. Em nota, foi informado que, nos últimos anos, o Pará apresentou um claro equilíbrio nas suas contas.

“No último quadriênio, o Estado conseguiu fazer uma expressiva poupança para financiar emergências ou aumentar o nível de investimentos. Graças a isso, em 2018, mesmo sem o Governo Federal repassar o Fundo de Exportações, foi possível pagar o 13° salário e o salário de dezembro no próprio mês, além de aumentar espetacularmente os investimentos que nesse ano superaram 2,4 bilhões de reais”, reitera o texto.

A assessoria de Simão Jatene reforçou também que, além de deixar mais de R$ 100 milhões em caixa, o Estado dispõe hoje de mais de R$ 1 bilhão decorrente de operações de crédito para investir. “Só para o BRT até Marituba, por exemplo, estão disponíveis mais de 500 milhões de reais. Essa é a verdade”, concluiu o texto.
Fonte:ORM
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