Homem acusado de queimar jovem viva em Teresina é preso em Marabá | PA
Foto: Reprodução | Na madrugada de quinta-feira (22/8), agentes da Polícia Civil do Estado do Pará, em cooperação com o Núcleo de Investigação de Feminicídio (NPIF) da Polícia Civil do Piauí, deflagraram a Operação Rodoanel. A ação teve como escopo a captura de Demétrius Moraes Gomes, apontado como o principal suspeito do homicídio de Aline Nayara, jovem manicure de 24 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado em um povoado na região do Rodoanel, zona sudeste de Teresina, Piauí.
A operação policial se deu nas primeiras horas do dia, no Bairro São Félix, em Marabá, sudeste do Pará, onde Demétrius foi localizado em uma residência. Ao ser abordado, o suspeito tentou empreender fuga, mas foi detido pelos agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil.
Além de Demétrius, foi preso seu filho, Marcos Moita Moraes, que era foragido do sistema penitenciário do Maranhão, onde cumpria pena por envolvimento com organização criminosa e lavagem de dinheiro. Durante a operação, Bruno Gomes da Silva também foi detido em outro local, em posse de uma espingarda de calibre não identificado, com sinais de identificação suprimidos.
O homicídio de Aline Nayara
O crime que levou à deflagração da operação ocorreu no dia 10 de julho de 2024, quando o corpo de Aline Nayara foi encontrado carbonizado em um local ermo na região do Rodoanel, em Teresina. Devido ao estado avançado de carbonização do corpo, foi necessário o uso de exames de DNA para confirmar a identidade da vítima.
Aline, residente no bairro Santa Luzia, havia desaparecido dois dias antes de ser encontrada. Próximo ao corpo, foi localizada uma sandália feminina, o que inicialmente sugeriu a possibilidade de ser a jovem desaparecida.
O crime foi perpetrado com extrema violência, utilizando um método conhecido como “micro-ondas,” no qual a vítima é colocada dentro de pneus e incendiada. Esse procedimento macabro dificultou a identificação imediata e causou grande comoção pública, tanto pela crueldade envolvida quanto pela brutalidade com que a jovem foi assassinada.
Aline Nayara deixou um filho pequeno, cuja idade não foi revelada, e seu sepultamento foi realizado na cidade natal da família após a liberação dos restos mortais.
Fonte: Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/08/2024/09:14:59
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