Justiça concede prisão domiciliar para ex-esposa do vereador Mano Dadai

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(Foto Divulgação) -Patrícia Gonçalves cumprirá prisão domiciliar. Ex-esposa de Mano Dadai estava presa desde quarta (18). Ambos foram presos na operação Placitum, desmembramento da ‘Perfuga’.

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Patrícia Gonçalves cumprirá prisão domiciliar. Ex-esposa de Mano Dadai estava presa desde quarta (18). Ambos foram presos na operação Placitum, desmembramento da ‘Perfuga’.

A defesa de Patrícia Gonçalves, ex-esposa do vereador Mano Dadai (PRTB) conseguiu habeas corpus que garante a conversão da preventiva da ex-chefe de gabinete em prisão domiciliar.

O HC foi concedido pelo desembargador Rômulo Nunes, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Em seu despacho, o desembargador escreveu: “Defiro liminar para a conversão da prisão preventiva da paciente Patrícia Gonçalves Mattos, em domiciliar, sem prejuízo da fixação de outras medidas cautelares diversas da prisão, na forma do art.319 do CPP, por decisão fundamentada”.

No pedido, o advogado “Alexandre Paiva” sustentou que sua cliente estava sofrendo constrangimento ilegal em seu status de liberdade, uma vez que é mãe de uma criança de 9 anos que precisa dos seus cuidados, considerando ainda o fato de o pai da menor Yangler Glay Santos Mattos, também se encontrar preso, de modo que a criança está sem o amparo de nenhum dos seus genitores.

Operação Placitum

Patrícia Gonçalves Mattos e Mano Dadai foram presos na manhã de quarta-feira (18), em ação conjunta do Ministério Público de Santarém com a polícia civil. A denúncia que requisitou a decretação de prisão preventiva e busca e apreensão nos endereços dos dois foi assinada pelos promotores de justiça Rodrigo Aquino, Ramon Furtado Santos, Maria Raimunda Tavares e Bruno Fernandes Silva Freitas.

A denúncia foi ajuizada na 1ª Vara Criminal de Santarém. O inquérito é um dos desdobramentos resultantes da delação premiada realizada no âmbito da operação Perfuga, pelo ex-vereador Reginaldo Campos e Andrew Oliveira da Silva. Apurou o cometimento de crimes de peculato e inserção de dados falsos em sistema, praticados em associação criminosa por servidores públicos entre o período de 2015 a 2016.

De acordo com a denúncia, Patrícia foi lotada como chefe de gabinete na Câmara Municipal de Santarém por 14 meses, período em que recebeu cerca de R$ 55 mil de salários, sem ter trabalhado um dia sequer na função. A contratação de Patrícia seria resultado de um acordo político entre Mano Dadi e o então vereador Reginaldo Campos, preso na Operação Perfuga em agosto de 2017.

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Por G1 Santarém, PA

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