Lula lança obra de ferrovia na Bahia e defende modelo para o país reduzir emissões

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A estimativa é de que a emissão de gases do efeito estufa seja reduzida em 86%. (Ministério da Infraestrutura / Divulgação)

Fiol terá 1.527 quilômetros de extensão, ligando o futuro porto de Ilhéus, na Bahia, ao município de Figueirópolis, no Tocantins, onde se conectará à Ferrovia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em um evento realizado na segunda-feira (3), a importância de aumentar os investimentos no modal ferroviário no Brasil e ressaltou que a indústria siderúrgica nacional tem potencial para se tornar mais competitiva. Para alcançar esse objetivo, ele enfatizou que o governo deve oferecer estabilidade política, econômica e social aos empresários.

Durante a cerimônia de início das obras no trecho 1F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em Ilhéus, na Bahia, Lula afirmou que o país precisa cumprir seus compromissos de estabilidade, credibilidade e previsibilidade. Ele ressaltou a importância de colocar em prática o que está planejado, para evitar surpresas e garantir um ambiente propício aos negócios. A estimativa é de que, quando estiver em operação, a emissão de gases do efeito estufa seja reduzida em 86%.

Tornar o país competitivo

Lula dirigiu-se aos empresários envolvidos na construção da ferrovia, enfatizando que esse empreendimento não é apenas do interesse de um ou outro empresário, mas sim uma questão de soberania nacional. Ele defendeu a construção de mais ferrovias no país, visando tornar o Brasil competitivo em relação a qualquer outro país do mundo.

O presidente ressaltou ainda que o desenvolvimento do país e a melhoria da qualidade de vida da sociedade dependem da formação e qualificação profissional da população. Lula lamentou a falta de investimentos na indústria ferroviária, enfatizando que o Brasil deixou de formar engenheiros ferroviários e de investir nesse setor ao longo dos anos.

Lula apontou a situação atual como uma vergonha para o Brasil, um país de grandes proporções que precisa importar trilhos, apesar de possuir uma abundância de minério de ferro e uma indústria siderúrgica significativa. Ele enfatizou o desafio de mudar esse quadro, destacando a necessidade de produzir trilhos nacionalmente para gerar mais empregos e promover o crescimento da cidadania.
Lula pede pressa de empresários para concluir etapa

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) é composta por três trechos, sendo o primeiro deles (Fiol 1) que liga as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia. Com 537 quilômetros de extensão e passando por 19 municípios, a previsão é que o trecho 1 da Fiol comece a operar a partir de 2027. No entanto, o presidente Lula pediu que sejam feitas “horas extras” para que a obra seja concluída antes do término de seu mandato, em 2026.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o projeto da Fiol será incluído no novo programa de infraestrutura do governo, que será lançado ainda neste mês. O governo destaca que a integração ferroviária promovida pela Fiol consolidará um corredor de escoamento para o mercado externo de minério de ferro da região sul do estado e de grãos da região oeste, reduzindo significativamente a emissão de gases do efeito estufa.
Trecho possui 127 quilômetros de extensão e passa por diversas cidades

As obras do trecho 1F da Fiol estão a cargo da Bahia Mineração (Bamin), que arrematou a concessão em um leilão realizado em abril de 2021. Esse trecho possui 127 quilômetros de extensão e passa por diversas cidades, como Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. Dos outros quatro lotes de construção da Fiol 1, dois já estão concluídos.

O investimento nas obras do trecho 1F da Fiol será de R$ 1,5 bilhão, realizado pela Bahia Ferrovias (Bafer), uma subconcessão da Bamin, e executado pelo Consórcio TCR-10, formado pela empresa brasileira Tiisa e pela chinesa CREC-10. No total, a Fiol terá 1.527 quilômetros de extensão, ligando o futuro porto de Ilhéus, na Bahia, ao município de Figueirópolis, no Tocantins, onde se conectará à Ferrovia Norte-Sul.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres está trabalhando na concessão dos outros dois trechos da Fiol: o trecho 2, que liga Caetité a Barreiras, na Bahia, com as obras já em andamento, e o trecho 3, de Barreiras a Figueirópolis, aguardando licença de instalação.

 

Fonte: O liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/07/2023/17:55:28

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