Mãe e padrasto mataram filha de três anos e forjaram sequestro; confira os detalhes investigação

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(Foto: Divulgação)- A criança foi espancada até a morte. colocada em uma mala e enterrada na mata em Indaial, em Santa Catarina.

Durante a madrugada desta quinta-feira, (7) a Polícia Civil divulgou atualizações sobre o caso da morte de Isabelle de Freitas, de três anos, que estava desaparecida desde a última segunda-feira e teve seu corpo encontrado em Indaial. O padrasto e a mãe admitiram ter cometido o crime.

De acordo com as autoridades, os dois acusados inicialmente fabricaram uma história de sequestro, chegando até mesmo a buscar ajuda da mídia para localizar a filha. Contudo, à medida que as investigações avançaram, ficou evidente que as declarações do casal eram fictícias e não tinham fundamento.

Eles mencionaram um veículo suspeito, identificado pela equipe de investigação. No entanto, foi confirmado que era apenas mais uma manobra para despistar a polícia, criando uma narrativa de possível sequestro da criança.

A polícia interrogou 12 pessoas

Ao longo do dia, aproximadamente 12 pessoas foram interrogadas pela polícia. Com o progresso das investigações, a narrativa falsa do casal foi evidenciada, levando-os a confessar o crime.

Segundo a confissão, após espancarem a criança até a morte, concordaram em se livrar do corpo. Optaram por colocar a menina em uma mala e enterrar o corpo nas proximidades da BR-470.

O padrasto indicou o local onde o corpo estava, possibilitando a localização pela Polícia Civil. A Polícia Científica foi acionada para realizar os exames periciais necessários.

Além disso, durante a perícia no local do crime, a polícia encontrou diversos vestígios de sangue na casa do casal. Imagens de câmeras de monitoramento foram obtidas, mostrando o casal descartando a mala utilizada para transportar o corpo da menina.

O delegado aguarda os laudos periciais da Polícia Científica para determinar a causa da morte de Isabelle.

Por fim, os suspeitos, cuja prisão temporária foi decretada pelo Poder Judiciário da Comarca de Indaial, foram encaminhados ao presídio e estão à disposição da Justiça.

Delegado Ulisses Gabriel afirmou em redes-sociais: “morreu de tanto apanhar”

A Polícia Civil de Indaial anunciou na noite de quarta-feira (6) que o corpo de Isabelle de Freitas foi encontrado. A trágica revelação foi feita pelo delegado-geral Ulisses Gabriel, que informou que a criança foi morta pelas mãos da mãe e padrasto.

Segundo a investigação, Isabelle teria sofrido uma série de agressões, levando o delegado-geral a afirmar nas redes sociais que a menina “morreu de tanto apanhar”. O corpo da pequena foi descoberto em uma área de mata, pondo fim a uma busca intensiva que envolveu tanto a Polícia Civil quanto a Militar, auxiliadas por cães farejadores.

Relembre o caso

As polícias Civil e Militar uniram esforços para investigar o desaparecimento de uma criança de apenas três anos. A menina, residente no bairro Rio Morto, em Indaial, estava em casa quando desapareceu, mobilizando parentes e amigos que lançaram um apelo através das redes sociais. “Eu só quero ter minha menina de volta”, desabafa a mãe angustiada. Ela relata que estava lavando roupas quando notou um silêncio incomum na residência. Foi nesse momento que percebeu a ausência de Isabelle.

Vizinhos afirmam ter observado um carro estacionado por vários minutos em frente à residência. O desaparecimento de Isabelle ocorreu na segunda-feira (04), e até o momento não há pistas concretas sobre o paradeiro da criança.

O delegado Filipe Martins, da delegacia de Indaial, confirmou a veracidade da informação e informou que sua equipe está conduzindo uma investigação abrangente. “Estamos colhendo depoimentos de familiares e testemunhas para entendermos a dinâmica do desaparecimento e verificar indícios de atividade criminosa”, afirmou.

A Polícia Militar afirmou que está em fase de apuração para compreender os detalhes do ocorrido, considerando rumores de um possível rapto da criança. Contudo, as autoridades de segurança não mencionaram a hipótese de sequestro. Até o momento, tanto a PM quanto a Polícia Civil decidiram não conceder entrevistas.

Veja momento que eles carregam corpo da menina na mala:

 

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