Máscaras adaptadas para tratamento respiratório de pacientes da Covid-19 são distribuídas na região

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Máscaras adaptadas para serem usadas em pacientes com síndrome respiratória causada por Covid-19 — Foto: Projeto Saúde e Alegria/Divulgação

Equipamento é de uso em mergulho, mas aplicado aos pacientes com síndrome respiratória diminui as chances de uso de respiradores.

Todo esforço é necessário para diminuir o impacto da Covid-19 na sociedade, principalmente na área da saúde. Para tentar suprir a necessidade de respiradores – equipamento primordial no tratamento de casos graves da doença – na região oeste do Pará, começaram a ser distribuídas no sábado (9) máscaras de mergulho adaptadas que facilitam a respiração em positivados de coronavírus.

Os 63 equipamentos estão sendo distribuídos para o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) , Hospital de Campanha, Hospital Municipal de Santarém e de Belterra, Barco Hospital Abaré e Aldeia indígena Zoé.

A doação das máscaras foi articulada pela ONG Saúde e Alegria com as ONGs Expedicionários da Saúde e Motirõ. A ideia é que os equipamentos ajudem a diminuir o impacto do déficit de respiradores no SUS.
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Máscaras foram doadas a várias instituições da região oeste do Pará — Foto: Projeto Saúde e Alegria/Divulgação

Adaptações e uso

As máscaras de mergulho adaptadas foram desenvolvidas a partir de metodologia usada na Itália para oferecer suporte respiratório para os pacientes que têm síndrome respiratória grave na infecção por Covid.

“Esse equipamento faz com que até 40% dos pacientes que poderiam necessitar de um respirador mais complexo, não precisem, devido à pressão positiva e alta concentração de oxigênio transmitidas por ele”, explicou o médico Fábio Tozzi, da equipe de saúde da ONG Saúde e Alegria.

“A simplicidade desse sistema pode ocupar uma grande lacuna que o sistema de saúde está tendo para oferecer suporte respiratório aos pacientes”, completou.

Para o tratamento com esses aparelhos são necessários um fisioterapeuta, um médico, um enfermeiro e a linha de oxigênio. A montagem é mais simples e econômica, conforme o médico. “Pode ser um grande avanço para os lugares onde o SUS não consegue absorver a demanda de pacientes com insuficiência respiratória porque não tem a quantidade suficiente de respiradores”, complementa Tozzi.

Por G1 Santarém — Pará

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